No
Brasil, os deficientes representam em torno de 24% da população. Segundo o
Censo 2010, 45,6 milhões de pessoas tem alguma deficiência, sendo a visual a
mais recorrente, seguida pelas deficiências auditivas, motoras e mentais.
Por
essa e outras razões, o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência é
comemorado anualmente em 03 de dezembro. A campanha, que conta com o apoio da
Academia Brasileira de Neurologia (ABN), tem como objetivo principal
chamar a atenção da população brasileira para essa situação.
“É
fundamental a conscientização para que a pessoa portadora de alguma deficiência
seja parte integrante da sociedade”, comenta Dr. César Minelli, mestre, doutor
e pós-doutorando pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP) e
presidente do Instituto de Prevenção e Pesquisa “Você sem AVC”.
Ao
abordar a inclusão, espera-se que a pessoa com deficiência seja inserida como
ator social e tenha políticas públicas voltadas a ela, envolvendo direitos e
garantias sociais. Segundo Minelli, nesse cenário, o deficiente “deve ser
considerado também um cidadão presente no mercado de trabalho”.
Esse
ano, a campanha tem um apoio de peso. A senadora Mara Gabrilli se juntou à
causa “Ela faz um imenso trabalho voltado às pessoas portadoras de
deficiência física em toda a sua trajetória política. Seu apoio trará uma maior
visibilidade ao projeto”, enfatiza.
Além
do alerta, a data tem o intuito de provocar a reflexão de como garantir uma boa
qualidade de vida e dignidade para essa parcela da população. As pessoas com
deficiência precisam saber seus direitos para desenvolver um papel ativo e
participante na própria comunidade.
É
importante lembrar que em 2015 foi instituída a Lei Brasileira de Inclusão da
Pessoa com Deficiência, que garante o exercício dos direitos e liberdades
fundamentais dos deficientes visando à inclusão social e cidadã, como direito a
vida, acesso à habilitação e reabilitação, saúde, educação, moradia, ao
trabalho, ao esporte, entre outros aspectos.
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