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domingo, 28 de agosto de 2016

O pior já passou




Economista Alexander Messias apresentou tendências do cenário econômico para 2017, durante reunião-almoço da CDL Caxias
 
A CDL Caxias recebeu no dia 24 de agosto, o economista e diretor do CEEM/FGV, Alexander Messias, que ministrou palestra durante reunião-almoço de diretoria, sobre o cenário econômico para o próximo ano. O objetivo do encontro foi o encontrar subsídios para que a diretoria possa construir estratégias para a entidade para 2017.

O economista foi extremamente otimista quanto ao futuro econômico do país. “Com a saída da Dilma a expectativa é de melhora e esse é o primeiro passo para que a economia volte a melhorar. Acredito que o pior já passou”, afirma ele. Segundo ele, o Índice de Confiança do Empresário Industrial subiu em agosto para 51,5 pontos e voltando ao campo otimista após 28 meses. “As Olimpíadas ajudaram, pois os empresários ficaram mais otimistas e fazia dois anos que os empresários não ficavam otimistas! Isso é um bom sinal!”, diz ele.

Outro ponto que prova que a reversão iniciou é que o Índice de Confiança do Consumidor da FGV de julho subiu pelo terceiro mês consecutivo, atingindo o maior patamar desde dezembro de 2014. “É importante destacar que essa melhora não será rápida, como observada em 2008 e 2009. Acredito que 2017 não será uma maravilha, mas será melhor”, salienta.

Quanto ao emprego, Messias acredita que o desemprego ainda vai aumentar no Brasil, devendo a chegar a 13% até 2017. “Foi uma das últimas variáveis a ser atingida. Acredito que haja uma recuperação só em 2018”, antecipa.

O economista, apesar de otimista, acredita que a recuperação da economia brasileira só ganhará consistência com a aprovação das reformas fiscais (teto dos gastos e reforma da previdência). “Se a Dilma ficar será um desastre para o país! E todos estes dados não servirão para nada. O dólar irá aumentar e a bolsa cair”, conclui.

Confira os indicadores apresentados pele economista que demonstram a melhora na economia brasileira:

-  Queda da Inflação (IPCA): 7,3% 2016 e 5,1% 2017

-  Redução dos Juros (Selic): 13,75% 2016 e 11% 2017

-  PIB: - 3,2% 2016 e 1,2% 2017

-  U$ (fim do período): R$3,30 2016 e R$3,45 2017

-  Aumento do desemprego: hoje 11,3%, final do ano 12,5% e final de 2017 13% (Itaú)



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