Tecnologia
avança para o tratamento das dores
As dores crônicas afetam pelo menos um terço da
população mundial e, segundo a Sociedade Brasileira para Estudos da Dor, essas
dores atingem 60 milhões de pessoas só no Brasil. À medida que ficamos mais
velhos, os incômodos nas articulações, coluna e músculos aumentam. Muitas
vezes, uma dor específica aguda é confundida com uma dor crônica, mas as duas
são extremamente distintas. A primeira incomoda por pouco tempo, enquanto a
segunda é contínua e pode durar mais de 6 meses.
De acordo com o Presidente da Sociedade
Brasileira para o Estudo da Dor, Dr. Irimar de Paula, a dor não deve ser
negligenciada. “Toda dor merece atenção. O paciente, independentemente da
idade, deve ser crítico quanto aos sintomas percebidos”, explica o
especialista.
Uma das dores mais conhecidas é a bursite de
ombro, que consiste em uma inflamação na bursa sinovial, estrutura responsável
pelo amortecimento do tecido e do osso. Essa inflamação acontece devido a
movimentos repetitivos na região do ombro e pescoço. A dor que a bursite causa
pode ser aguda ou crônica, entretanto, as duas podem ser tratadas.
Existem diversas formas de tratamento dessas
dores utilizando medicamentos ou métodos alternativos. Um desses métodos que
chega ao mercado brasileiro é um pequeno disco de silicone fabricado com
nanotecnologia japonesa que promete aliviar as dores musculares crônicas, como
a bursite, por exemplo.
Sueli Suga,
que utiliza o produto regularmente, fala sobre os benefícios da
tecnologia. "Sofria de bursite há alguns anos, quando resolvi
experimentar o produto. Após cerca de uma semana de uso, sem que eu percebesse,
estava finalmente conseguindo levantar os braços, o que não acontecia antes por
conta das dores. Recomendei para meus amigos e familiares”, relatou a usuária.
Esse produto não utiliza nenhum tipo de medicamento e por não ser
um dispositivo magnético, pode ser utilizado por portadores de marca-passo. De
acordo com Dr. Irimar, as novas tecnologias são uma boa alternativa no
tratamento de dores musculares. “Os tratamentos não farmacológicos são
geralmente considerados seguros porque têm efeitos adversos mínimos”, afirma o
especialista.
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