Não existe palavra mais atual do que conexão. Trocamos
informações e experiências o tempo todo. Elas chegam por meio de sons e imagens
afetando o que sentimos e pensamos. Mas será que as pessoas estão usando seu
filtro interno para escolher grupos sociais, programas na TV, estilos musicais
e vídeos no YouTube? Ou só usam o filtro nos 'selfies' que estampam Facebook e
Instagram? Curtir e compartilhar estão longe de ser apenas cliques. Quando
escolhemos aonde vamos nos sintonizar, também escolhemos que tipo de troca
energética e espiritual se estabelecerá. Tudo aquilo onde colocamos nossa
atenção e damos crédito cresce e penetra em nosso campo energético. Este
processo de atração ocorre de acordo com nosso desenvolvimento mental,
emocional e espiritual.
A troca energética acontece durante os cliques de curtir,
adicionar, deletar, compartilhar, enviar e encaminhar. As armadilhas estão em
toda parte. Programas que mostram violência e agressão de forma repetitiva e
sensacionalista recheados de comentários emotivos suscitam o medo e a raiva.
Essas emoções têm baixo nível vibratório e colocam o telespectador em
consonância com o ato violento que está sendo divulgado. Ou seja, quem assiste
recebe, por tabela, a mesma energia emanada pela cena. O desequilíbrio
energético também é causado pelos excessos. O que dizer do fanatismo, então?
Mas existe outro fator que dificulta o desapego de comportamentos viciosos na
rede: a curiosidade.
Pelas das redes sociais temos a oportunidade de conhecer
muita gente e promover encontros. Mas e quando queremos esquecer alguém? Toda
vez que acessamos aquele perfil e damos uma 'espiadinha' nos conectamos com a
pessoa novamente. Chega então toda carga emocional que, com muito esforço, estávamos
administrando tão bem: saudade, tristeza, raiva, desamor e toda sorte de
emoções que nos impulsionam para o abismo do nosso ser. A timeline passa a ser
inimiga da sanidade e os amigos dos amigos fontes de fofocas. O processo
energético tem endereço, exatamente como uma carta ou um email. Isso quer dizer
que ao publicar o local onde estamos nas redes sociais podemos ser atingidos
por aqueles que nos desejam mal.
Entregar informações de graça e paradeiro é tão ruim quanto
se colocar para baixo através de comentários tristes que incitam dó. Assim,
todos aqueles que disfarçadamente torcem pela sua queda têm a chance de minar
ainda mais as suas energias. Da mesma forma, é bom filtrar os amigos,
principalmente os que são somente virtuais, prestando atenção em suas
publicações. Sabe aquela pessoa que só estampa em sua página tragédia ou
imagens que causam desconforto? Atraímos o igual. Melhor então selecionar,
copiar e colar só o que concordamos de fato. Fotos comunicam muito sobre nossa
personalidade. Isso quer dizer que fotos com bebidas alcóolicas ou
sensualizando podem ser prejudiciais à imagem. A foto uma vez compartilhada não
tem volta. Não cair na rede significa, nesse caso, não abrir sua proteção
energética.
O mesmo cuidado devemos ter com os vídeos compartilhados,
principalmente os vexatórios que expõem outras pessoas e podem prejudicá-las.
Somos co-responsáveis pela informação passada à frente e isso cria vínculos
energéticos negativos. A interação pode não ser física, mas há grande troca
energética. Quando a mensagem está sendo veiculada até Emojis ganham poder.
Portanto, optemos por carinhas felizes e conexões do bem. Sempre upload e nunca
download. Fica a dica!
Dricca Rhiel
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