Segundo a
Unicef, o aleitamento exclusivo até o sexto mês de vida poderia evitar
anualmente a morte de 1,3 milhão de crianças menores de 5 anos de países em
desenvolvimento
O aleitamento materno é
fundamental para desenvolvimento do bebê. Até os seis meses, deve ser
considerada a única forma de alimentação e só depois desse período, com a supervisão
de um especialista, pode-se inserir outros alimentos. Segundo dados do Fundo
das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o aleitamento exclusivo até o sexto
mês de vida poderia evitar anualmente a morte de 1,3 milhão de crianças menores
de cinco anos de países em desenvolvimento.
A amamentação traz
diversos benefícios para os recém-nascidos e para as mães, principalmente o
colostro, uma forma de leite produzido após o parto, considerado a primeira
vacina do bebê. A amamentação reduz em 22% a mortalidade neonatal,
fortalece a imunidade, evita cólicas, contribui para o desenvolvimento
cognitivo, entre outros aspectos positivos para a saúde criança. Para as mães,
diminuem os riscos de hemorragia, as contrações uterinas e diminui o risco de
câncer de mama, ovário e endométrio.
Apesar dos pontos
positivos, Mônica Thaysa Rocha Cavalcante, obstetra do Hapvida
Saúde, esclarece que o período de amamentação pode ser um dos de maior
dificuldade para as mães de primeira viagem cujas dúvidas vão desde o que se alimentar
até a forma correta de amamentar o bebê. “É fundamental a escolha de um
lugar confortável para se sentar, que tenha um bom apoio para as costas. O uso
de almofadas comuns ou de amamentação facilita na hora de levar o bebê ao
peito, assim não sobrecarrega os braços. O posicionamento da boca da
criança é imprescindível para não machucar a mãe, pois o bebê precisa abocanhar
uma parte do seio e não apenas o bico”, orienta.
A obstetra explica que
quando o bebê pega o peito da forma correta, não causa dor. Para isso, o bebê
deve colocar quase a aréola inteira na boca para mamar. “Assim, quanto mais o
bebê suga, mais a mama é estimulada a produzir leite”, explica Mônica. Além
disso, a especialista salienta para a importância de não acreditar em alguns mitos
como o tamanho do peito para a produção de leite.
Segundo ela, especialmente
no período de amamentação, as mães precisam ter alguns cuidados com a
ingestão de determinados alimentos, bebidas e medicações até para evitar as
famosas cólicas dos bebês. “A alimentação da mãe deve ser balanceada, rica em
vitaminas e proteínas”, enfatiza Mônica. A obstetra indica para as mães mais
alguns desses cuidados:
·
Evitar o consumo exagerado de alimento rico em açúcar, sal e
gordura;
·
Evitar o consumo de bebidas alcoólicas e cigarros;
·
Evitar consumo de café, chocolate e estimulantes;
·
Evitar frutas cítricas e alimentos apimentados.
Sobre o Hapvida – Com
3,3 milhões de beneficiários, o Hapvida hoje se posiciona como a maior
operadora de saúde do Norte e Nordeste. Os números superlativos mostram o
sucesso de uma estratégia baseada na gestão direta da operação e
nos constantes investimentos: atualmente, são 17 mil colaboradores
diretos envolvidos na operação de 20 hospitais, 71 clínicas médicas, 16 prontos
atendimentos, 61 centros de diagnóstico por imagem e 57 laboratórios com
diversos postos de coleta distribuídos em 11 estados onde a operadora atua com
rede própria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário