Há um ano, a pandemia transformou os hábitos e a vida de toda a humanidade. Pessoas em casa, isoladas, passaram este período distante da família e dos amigos. Em meio à tantas perdas e a um cenário quase que catastrófico, é preciso compreender que pequenos gestos podem fazer a diferença, orienta Dra. Hellisse Bastos.
Um
ano de pandemia no Brasil. Fase em que tantas vidas foram perdidas, esperanças
desfeitas, e tantas desilusões tomaram conta da sociedade. Em meio a tudo isso,
é preciso entender como funciona este vírus que tem provocado tanto estrago por
todo o mundo.
“Sim,
está todo mundo amedrontado achando que o vírus é um bicho de sete de cabeças,
que é um monstro que veio para destruir a humanidade, por exemplo. Mas, é
preciso primeiramente simplificar para tentar entender e compreender o que cada
um de nós pode fazer para reverter isso”, pondera a médica dermatologista Dra. Hellisse Bastos.
Antes
de mais nada, o que é vírus? Dra. Hellisse explica: “É uma molécula
inorgânica, ou seja, não é considerado um ser vivo e não possui um metabolismo.
Ele é somente uma partícula inanimada que possui um material genético chamado
RNA. Ao entrar em nosso organismo, ela precisa de uma célula hospedeira para
depositar seu material genético e se replicar”. Com isso, ela reforça, “depende
muito das condições do nosso organismo para saber como será a reação diante
daquele elemento que ‘invadiu” o corpo”, explica.
É
neste momento que as atenções devem estar focadas: a situação do organismo da
pessoa que acabou de entrar em contato com o vírus. “É aí que devemos ficar
atentos para buscar o que faz um organismo ativar o sistema imunológico inato,
assim ele possa ficar em alerta e destruir aquele ser estranho (vírus) que
entrou nele”, destaca a médica. “Se a pessoa estiver com as melhores condições
de saúde, o vírus não conseguirá se replicar em seu corpo”, ressalta.
Mas,
o que fazer para ter a saúde em dia? A Dra. Hellisse reforça a necessidade e a
importância de “ter hábitos de vida saudáveis e um equilíbrio de vitaminas e
minerais no organismo. Hoje, já se sabe que quando a pessoa tem principalmente,
as vitaminas D , C e outros micronutrientes em níveis ótimos adequados a longo
prazo, ela terá o sistema imunológico mais eficiente”.
Por
outro lado, sabemos que a obesidade é um fator de risco e é fundamental
“controlar o excesso de açúcar e evitar os alimentos denominados ‘junk foods’,
que além de causarem inflamações crônicas persistentes são as grandes
causadoras da obesidade”. Pois é, Dra. Hellisse Bastos lembra que estes quilos
a mais “é uma doença séria que faz com que o organismo fique inflamado, o que
deixa a pessoa vulnerável a ter outras doenças”, enfatiza a médica.
Por
isso, é tempo de se mudar a visão equivocada que a sociedade adquiriu sobre a
obesidade: “É uma enfermidade que deve ser encarada como uma doença e não da
forma discriminatória que ainda existe, como a se pessoa optasse por livre e
espontânea vontade um direito de ser obesa. Na verdade, não é nada disso que
acontece”, explica. “Este excesso de peso deve ser acompanhado por uma equipe multidisciplinar
formada por médico, nutricionista, educador físico e outros, por exemplo. Hoje
além da equipe multidisciplinar para ajudar no processo de melhora do estilo de
vida, temos procedimentos para ajudar a diminuir o ganho de gordura visceral, abdominal
e no corpo como um todo, o que pode ajudar muito a pessoa a manter o sistema
imunológico bem protegido, além de melhora da saúde , disposição, bem estar e
autoestima “ reforça Dra. Hellisse.
Não é segredo para ninguém que a pandemia obrigou ao isolamento social e o distanciamento físico, mas, mesmo assim é fundamental que a pessoa mantenha seus hábitos saudáveis, mesmo neste cenário de tamanha dificuldade em buscar alternativas: “A pessoa deve focar em mudar o estilo de vida, fazer a suplementação de micronutrientes adequados para manter-se sempre saudável e praticar atividades físicas”.
Com essas dicas, Dra. Hellisse Bastos explica que o vírus não
terá menos êxito na batalha contra o corpo: “Se ele aparecer e tentar formar a
doença as chances de gravidade serão menores. É isso que as pessoas precisam
saber, ou seja, mesmo com este cenário difícil, se a saúde estiver bem cuidada
o vírus não vai causar estes grandes danos”, finaliza.
Crédito: MF Press Global
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