Depois
do diagnóstico de câncer de mama e durante o tratamento da doença se olhar no
espelho pode ser difícil e causar estranheza para muitas mulheres. A autoestima
pode ser afetada a ponto de acarretar conflitos emocionais importantes, como a
depressão. Durante o tratamento, a quimioterapia antece a mastectomia, a
retirada da mama, no intuito de reduzir o tamanho do tumor e tornar a operação
o menos invasiva possível.
A
cirurgiã plástica Ivanoska Filgueira conta que os benefícios da reconstrução
mamária vão além da estética e quanto mais rápida for feita, melhor será o
retorno da paciente para sua rotina. "A recomendação é que o procedimento
seja feito no mesmo ato em que é retirado o câncer de mama, por uma equipe
multidisciplinar", analisa.
Como
explica a médica, a reconstrução evita a depressão, aumenta a autoconfiança e
agiliza retomada da vida sexual. Depois da mastectomia, a reconstrução de mama
recupera a autoestima da mulher. "Poder colocar uma roupa de banho ou usar
a roupa preferida faz toda diferença na vida da paciente", frisa a
especialista.
O tipo de reconstrução a ser
realizada depende do tamanho e da localização do tumor. A utilização de tecidos
e músculos da própria paciente, com próteses de silicone são os métodos mais
conhecidos. "Durante o procedimento, a auréola do seio também é reparada.
A área pode ser reconstruída com retalhos, levantamento do bico ou com
tatuagem", explica Ivanosk.
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