Muitas
mulheres tem o sonho de ingressar no mercado de trabalho
Um
levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)
mostra a real diferença entre homens e mulheres no mercado de trabalho em um
período de dez anos - e as condições para as mulheres não melhoraram muita
coisa:
- No
ano de 2005 as mulheres trabalhavam 6,9 horas a mais por semana do que os
homens enquanto que em 2015 esta diferença passou para para 7,5 horas semanais;
- O tempo
gasto por homens com atividades profissionais reduziu aproximadamente 3
horas,porém a dedicação masculina em afazeres domésticos se manteve na mesma
carga horária de dez horas semanais. As mulheres também reduziram o tempo de
atividades domésticas (de 26,9 horas para 24,4 horas), porém as horas
fora de casa em uma atividade laboral seguem na média 35 horas semanais.
No final
das contas, a jornada masculina que era de 48,4 horas semanais passou para 46,1
horas e a jornada feminina reduziu de 55,3 horas para 53,6 horas semanais
em dez anos.
O que
falta às mulheres para conseguir esta posição de igualdade então?
A Master
Coach, Bianca Caselato explica que o empoderamento da mulher tem muita
ligação com o que ela exerce profissionalmente - ou melhor, com o que ela
pretende exercer:
“O trabalho doméstico, por exemplo, é tão desgastante quanto o de
uma empresa ou mesmo como profissional liberal, porém a maioria destas mulheres
não se sentem poderosas, ativas e têm uma autoestima baixa. Muitas
mulheres tem o sonho de ingressar no mercado de trabalho, mas falta coragem ou
motivação justamente por terem ficado muito tempo fora das atividades
profissionais, ou mesmo jamais terem ingressado nele."
No
mercado de trabalho também há desmotivação
A
especialista aponta que a falta de motivação não acontece apenas com as
mulheres que estão mais tempo em casa. Existem as que trabalham dentro de uma
organização e não se sentem confiantes para assumir novos cargos com mais
responsabilidades:
"A
falta de autoconfiança para assumir um cargo de liderança, por exemplo,
acontece por fatores como excesso de peso, falta de cuidados de beleza ou, o
estado emocional em que elas se encontram. Eu trabalho para que estas mulheres
percebam a necessidade de estar bem com elas mesmas, sem depender de um marido
ou de dinheiro para se sentirem bonitas ou ter um cargo excelente. Depois que a
mulher se encontrar torna-se poderosa, a partir pode conseguir o que deseja.”
Dando o start
no empoderamento
Um
posicionamento individual mais decidido é o início para mudar este panorama,
mesmo com o cenário não sendo favorável:
"A
mulher deve buscar o seu espaço. Depende apenas dela mudar, ou começar essa
mudança. Apesar de muitas empresas ainda terem conduta preconceituosa por
gênero ainda velada. Se a mulher está em uma empresa em que não tem um
tratamento igual, seja de salário ou de função, com outra pessoa na mesma
condição, cabe à ela se posicionar e entrar em ação. Talvez mudar de empresa,
talvez tornar-se empresária, mas nunca aceitar o papel de vítima por ser
mulher."
Redes
Sociais ajudam no empoderamento
Caselato
conta que um de seus workshops justamente se chama "O Poder do
Salto Alto", uma referência ao poder da mulher ao se posicionar no
mercado de trabalho:
"Muito
do empreendedorismo feminino acontece no fato de que as mulheres têm filhos e
querem buscar qualidade de vida. Ela precisa de tempo mais livre, de uma agenda
em que possa cuidar da família e do seu trabalho, além de não ficar
desmotivada. O fato da mulher estar empreendendo, usando grupos de Facebook,
por exemplo, para vender um produto ou serviço, é um bom exemplo de sucesso que
acontece recentemente."
Empreender
sim, mas dentro do seu talento
Quando a mulher sente que o negócio está dando certo, a autoestima melhora e ela percebe que não precisa necessariamente entrar no mercado corporativo, porém, Bianca alerta que o sucesso vai depender da disposição, do talento e da atitude de cada mulher:
Quando a mulher sente que o negócio está dando certo, a autoestima melhora e ela percebe que não precisa necessariamente entrar no mercado corporativo, porém, Bianca alerta que o sucesso vai depender da disposição, do talento e da atitude de cada mulher:
"Não
pode apenas se jogar, ter um sonho não significa que tudo vai dar certo.
É preciso que a mulher se descubra. Se o sonho dela é ser advogada e,
para ter tempo livre, ela abre uma loja de bijouterias, a chance deste
empreendimento não dar certo é enorme, pois ela ama outra coisa, não era este o
seu sonho. Por motivos extras, a mulher acaba tomando caminhos que não
vão levá-la ao sucesso. É preciso se descobrir primeiro, empreender,
depois." conclui Bianca Caselato.
Bianca Caselato - Master Coach formada em Administração de Empresas com ênfase em
Comércio Exterior pela Faculdade de Estudos Sociais do Paraná- FESP. É
especialista em SELF coaching, Executive Coaching e Master Coach pelo Instituto
Brasileiro de Coaching, com certificação internacional, pela ECA - European
Coaching Association, GCC- Global Coaching Community, BCI- Behavioral Coaching
Institute e IAC – International Association of Coaching.
Após uma bem sucedida carreira dentro de instituições bancárias,
Bianca Caselato começou a atuar há dois anos em seu escritório Bianca Caselato
Coaching com palestras motivacionais, coaching individual e empresarial com
acompanhamento e diagnóstico de empresas de todos os portes.
Bianca Caselato Master Coach Trainer
Rua Padre Anchieta, 2540 - Sala 1115, Champagnat - Curitiba,
Paraná
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