A novidade no
tratamento da urticária crônica é o omalizumabe
#semanamundialdealergia
Entre os dia 02 e 08 de abril acontece a Semana
Mundial de Alergia, que tem como tema este ano "A Agonia da
Urticária: O Que Fazer Quando a Coceira e os Inchaços Não Vão Embora".
A doença atinge uma em cada cinco pessoas no
mundo, sendo que dessas entre 1% e 2% apresentam a urticária crônica, que leva
mais de seis semanas para desparecer. “São urticárias que tem um mecanismo
relacionado à autoimunidade, ou seja, não é nenhum fator externo que está
causando a doença. Por isso a importância de consultar um especialista que
esteja apto a investigar a questão de forma adequada e que poderá explicar o
que está envolvido nessa reação”, explica o Coordenador do Departamento
Científico de Urticária da ASBAI (Associação Brasileira de Alergia e
Imunologia), o Dr. Luís Felipe Ensina.
O médico conta que hoje existem várias
alternativas para o tratamento da urticária, tanto para as mais simples como
para aquelas mais complexas, que são resistentes ao uso de antialérgicos.
“A maior novidade no tratamento da urticária crônica
é o omalizumabe, um anticorpo monoclonal anti-IgE, que
diminui a ativação do mastócito, célula responsável pela liberação de
histamina, a principal substância relacionada aos sintomas da urticária. Ele é
indicado para todos os pacientes que não respondem a doses altas de
anti-histamínicos, e tem uma eficácia maior que 70%, com poucos efeitos
colaterais significativos”, explica Dr. Ensina.
Aqui vão algumas dicas que podem contribuir para
que o tratamento da urticária seja eficaz:
·
Mantenha a medicação contínua mesmo que esteja se sentindo bem;
·
Não tome remédios por conta própria;
·
Mantenha a pele hidratada, mas com hidratantes e sabonetes orientados pelo
médico;
·
Evite banhos demorados e quentes;
·
Prefira roupas de algodão;
·
Procure atividades de lazer para combater o estresse.
ASBAI - Associação Brasileira de Alergia e Imunologia
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