Engatinhar, andar, bater palminhas, balbuciar, falar, abanar a mão,
comer sozinho e desfraldar. Esses alguns marcos do desenvolvimento essenciais
de uma criança. Cada um deles acontece em período específico e depende muito do
tipo de estímulo que a criança recebe dos pais e cuidadores. Esses marcos podem
variar de criança para criança. Porém, é preciso estar atento caso haja atrasos
significativos.
Um bom exemplo é quando há atraso na fala, uma vez que é uma dos principais sinais do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Uma pesquisa da Universidade do Rio Grande do Sul analisou 32 crianças diagnosticadas com TEA. Esse estudo mostrou que 61% dessas crianças apresentaram atraso na fala, que, segundo o relato dos pais, foi o principal motivo que os levaram ao consultório de um especialista. Por isso, é importante ficar atento aos marcos do desenvolvimento da fala.
No próximo dia 2 de abril é celebrado o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, data escolhida para lembrar da importância do diagnóstico precoce da condição. Os primeiros sinais do TEA podem ser notados nos primeiros meses de vida. Mas, em muitos casos, o diagnóstico só é feito depois dos três anos de idade, perdendo assim um importante período para intervenções terapêuticas capazes de melhorar substancialmente o quadro do autismo.
Um bom exemplo é quando há atraso na fala, uma vez que é uma dos principais sinais do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Uma pesquisa da Universidade do Rio Grande do Sul analisou 32 crianças diagnosticadas com TEA. Esse estudo mostrou que 61% dessas crianças apresentaram atraso na fala, que, segundo o relato dos pais, foi o principal motivo que os levaram ao consultório de um especialista. Por isso, é importante ficar atento aos marcos do desenvolvimento da fala.
No próximo dia 2 de abril é celebrado o Dia Mundial da Conscientização do Autismo, data escolhida para lembrar da importância do diagnóstico precoce da condição. Os primeiros sinais do TEA podem ser notados nos primeiros meses de vida. Mas, em muitos casos, o diagnóstico só é feito depois dos três anos de idade, perdendo assim um importante período para intervenções terapêuticas capazes de melhorar substancialmente o quadro do autismo.
As primeiras palavras
O atraso da fala pode trazer sérias consequências para o processo de aprendizado, assim como para as interações sociais. Segundo a fonoaudióloga Carolina Pacheco, membro do corpo terapêutico da NeuroKinder, é a partir do quarto mês que o bebê começa a balbuciar, ou seja, a emitir alguns sons repetitivos. “Esse é um dos marcos principais para o desenvolvimento da fala. Por isso, se o bebê não está balbuciando, é preciso investigar”, afirma.
A partir daí o progresso da fala acontece por etapas. Aos nove meses, a criança já entende o que é não e já começa a dar tchau. Por volta do primeiro ano de vida, ela já fala algumas palavras como mamá e papá. A partir dos 18 meses, o vocabulário infantil começa a tomar forma e os pais já conseguem entender algumas palavras. “Espera-se que aos três anos a criança utilize tempos verbais, como eu vou ou eu fui. É nessa fase que há um grande aumento da habilidade de compreensão e expressão. O normal é que, aos quatro ou cinco anos, a fala já tenha se desenvolvido por completo”, afirma Carolina.
Quando é considerado atraso?
A grande dúvida dos pais é: como saber se a criança está com a fala atrasada? O melhor jeito é se informar e sempre estar atento ao que é esperado para cada fase do desenvolvimento.
Veja abaixo alguns sinais que precisam ser investigados, lembrando que nem sempre estão ligados ao autismo:
- Quando não balbucia ou não emite nenhum som a
partir do terceiro mês
- Se, aos oito meses, não fala nenhuma vogal ou
consoante
- Com 16 meses não fala nenhuma palavra
-
Não combina duas palavras aos dois anos
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