Produtos
em oferta são os grandes aliados dos brasileiros vaidosos
Um
dos mercados que costuma se manter em ascensão, independente de crise, é o de cosmético.
Mas, mesmo sendo um dos segmentos mais fortes da economia, o mercado de beleza
vem sofrendo sem, porém, “estar na pior”. Houve apenas uma adaptação ao novo
cenário econômico do país.
Vaidosos,
os brasileiros colocam produtos de beleza no mesmo patamar dos de higiene
pessoal, optando muitas vezes por marcas mais em conta sem, porém, cortar o
consumo. Basta uma pequena “olhadela” nas redes sociais para verificar o quanto
homens e mulheres estão cada vez mais preocupados com a aparência.
Com
a onda das “selfs” que inundam o mundo virtual, é fácil averiguar que os
internautas se esmeram para ter cabelo, pele, corpo e, no caso das mulheres, um
make up impecável. Afinal, ninguém quer perder no quesito produção! Mas, para
sair bem na foto, é necessário gastar com produtos que embelezam.
Além
disso, para a maioria das mulheres e para alguns homens, é praticamente
impensável não usar aqueles creminhos anti-idade noturno e diurno. E, depois,
não dá mais para ficar sem o protetor solar e o repelente, já que é uma questão
de saúde, mesmo que para comprá-los não seja necessário um receituário médico.
Outra
curiosidade nessa área é que as brasileiras são as que mais gastam tempo e
dinheiro com o cabelo no mundo, investindo uma média de R$ 40,00 por mês,
segundo dados de uma grande empresa de cosméticos*. Muitas mulheres frequentam
o cabeleireiro a cada duas semanas e gastam, em média, R$ 125 por mês.
Para
as mulheres, outro item importantíssimo na área da beleza são as maquiagens.
Como sair sem aquela base, batom, lápis, blush e rímel básicos para o dia a
dia? Não é só para ficar bem na self, mas também para se apresentar bem no
trabalho, em uma entrevista de emprego e em eventos sociais ou não. Mas, dá
para notar que essa produção está presente cada vez mais entre as jovens no dia
a dia, como em salas de aula, shoppings e locais de lazer em geral, sempre
incrementado com unhas coloridas, perfumes, entre outros quesitos fashionistas.
Para
driblar este cenário financeiro difícil deste momento, as brasileiras estão
economizando como podem e usando de artifícios como pesquisar e buscar as
melhores ofertas. Para isso, a internet - aliada dos vaidosos que gostam de ser
vistos nas redes sociais – também tem sido usada de forma inteligente na busca
por opções que sejam úteis e mais em conta. Alguns sites, de olho nesse
mercado, deixaram de ser apenas um buscador e viraram uma vitrine de ofertas, e
a palavra “beleza” - com certeza - é uma das mais pesquisadas.
Talvez
por isso o Brasil continue seguindo como o terceiro maior mercado consumidor
mundial de produtos de beleza, atrás apenas da China e dos Estados Unidos. A
expectativa, dizem os especialistas, é de que o setor volte a apresentar
aumento no faturamento ainda neste ano, crescendo e tendo taxas cada vez
maiores até pelo menos 2020.
Leonídio de Oliveira Filho - empresário e
criador do site Dica de Preço (www.dicadepreco.com.br)
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