Entre
as principais dificuldades estão a manutenção do peso e da capacidade
cardiovascular
No próximo dia 6 de abril
é comemorado o Dia Mundial da Atividade Física. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS),
a inatividade física é o quarto principal fator de risco de morte no mundo e
aproximadamente 3,2 milhões de pessoas morrem a cada ano em decorrência disso.
Apesar disso, com o avanço
da idade, é normal que atletas, profissionais e amadores, percam rendimento no
esporte que praticam e precisem diminuir o ritmo. Porém, exercícios físicos
continuam sendo importantes em todas as fases da vida, especialmente para
aqueles que sempre treinaram alguma modalidade esportiva.
“A não ser que haja alguma
contraindicação médica, as pessoas nunca deveriam se aposentar de fazer
exercícios físicos, pois, quando feitos de maneira correta, eles só trazem
benefícios”, afirma o Dr. Ari Zekcer, ortopedista do Hospital e Maternidade São
Luiz Anália Franco.
O especialista explica
que, para algumas pessoas, a queda dos hormônios por si só já diminui a vontade
de fazer esportes. Além disso, com a idade mais avançada é comum ter mais
lesões, fazendo com que o próprio esportista diminua o ritmo. É importante,
porém, sempre pensar no bem-estar e na qualidade de vida, fazendo exercícios
para a manutenção da massa muscular e óssea e da capacidade cardiovascular.
“A mudança de uma
modalidade para a outra depende de cada um. Os esportes mais recomendados para
idades mais avançadas são caminhada, natação, hidroginástica e até musculação de
forma leve, com elásticos ou o peso do corpo. Mas se a pessoa gosta de jogar
tênis e está bem, deve continuar”, diz o médico.
Após a aposentadoria do
atleta ou diminuição do ritmo, controlar o peso é um grande desafio,
principalmente o aumento da gordura abdominal nos homens e dos glúteos nas
mulheres, já que a queda hormonal também dificulta a perda de peso. De acordo
com o Dr. Ari Zekcer, o importante é ter uma alimentação saudável, com
exercícios físicos controlados de duas a três vezes por semana.
Se houver a interrupção
total da prática de exercícios físicos, especialmente se o atleta já praticava
a modalidade há muitos anos, é possível desenvolver problemas como a depressão.
Isso acontece porque o corpo passa a produzir menos endorfina, uma substância
estimulante produzida após a realização de exercícios físicos. Assim, as
recomendações de adequar o exercício à etapa da vida e fazer o acompanhamento
médico regularmente são sempre válidas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário