Segundo a entidade, desde 2012 o segmento trouxe mais de R$ 105,8 bilhões em investimentos e gerou mais de 630 mil empregos acumulados no Brasil
A energia solar acaba de ultrapassar a marca de 21 gigawatts (GW) de potência instalada em residências, comércios, indústrias, produtores rurais, prédios públicos e pequenos terrenos no Brasil, segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). O crescimento da modalidade reforça o processo de transição energética no País e deve impulsionar a reindustrialização no território nacional.
De acordo com a ABSOLAR, o
País possui atualmente mais de 1,9 milhão de sistemas solares fotovoltaicos
conectados à rede, trazendo economia e sustentabilidade ambiental para cerca de
2,5 milhões de unidades consumidoras. Desde 2012, foram cerca de R$ 105,8
bilhões em novos investimentos, que geraram mais de 630 mil empregos acumulados
no período, espalhados em todas as regiões do Brasil, e representam uma
arrecadação aos cofres públicos de R$ 29,3 bilhões.
Pelo mapeamento, a tecnologia solar fotovoltaica já está presente em 5.527
municípios e em todos os estados brasileiros, sendo que os estados líderes em
potência instalada são, respectivamente: São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do
Sul e Paraná.
Para o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, o crescimento da geração própria de
energia solar fortalece a sustentabilidade e protagonismo internacional do
Brasil, alivia o orçamento das famílias e amplia a competitividade dos setores
produtivos brasileiros.
“A fonte solar é uma alavanca para o desenvolvimento social, econômico e
ambiental do País. Em especial, temos uma imensa oportunidade de uso da
tecnologia em programas sociais, como casas populares do programa Minha Casa
Minha Vida, na universalização do acesso à energia elétrica pelo programa Luz
para Todos, bem como no seu uso em prédios públicos, como escolas, hospitais,
postos de saúde, delegacias, bibliotecas, museus, parques, entre outros,
ajudando a reduzir os gastos dos governos com energia elétrica para que tenham
mais recursos para investir em saúde, educação, segurança pública e outras
prioridades da sociedade brasileira”, comenta Sauaia.
Segundo Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, a
geração própria de energia solar terá importante protagonismo na transição
energética proposta pelo Governo Federal, sobretudo para tornar a matriz
elétrica brasileira ainda mais limpa, renovável e acessível a todas as camadas
da população. “Com boas políticas públicas para a energia solar, o setor que
mais gera emprego e renda entre os mercados de fontes renováveis, o Brasil poderá
dar um grande salto à tão almejada reindustrialização”, conclui Koloszuk.
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