Pesquisa global da GoodHabitz mostra que 83%
dos trabalhadores brasileiros sentem a necessidade de aprimorar suas
habilidades atuais para se manterem bem-sucedidos e relevantes no futuro. É o
maior índice entre os países avaliados.
O futuro do
trabalho incita entusiasmo e dúvidas na mesma proporção. Enquanto a chamada
"transformação digital", processo de digitalização de diversos
processos e atuações profissionais ocorrido ao longo dos últimos anos e
décadas, inunda o ambiente de trabalho com inovações, novas tecnologias e
agilidade, essas mesmas mudanças geram insegurança nas pessoas.
Além de
perceber que diversas atividades antes executadas por seres humanos têm passado
a ser automatizadas, especialmente diante da evolução tecnológica e da
Inteligência Artificial, por exemplo, o capital humano tem ainda o desafio de
se requalificar constantemente para continuar sendo relevante em seus campos de
atuação. E a velocidade dessas transformações cresce exponencialmente.
Afinal, como
manter-se um profissional atualizado e detentor das principais habilidades e
competências demandadas pelo mercado de trabalho do futuro? Se você tem se
feito essa pergunta recentemente, saiba que você não está só. Pelo contrário:
você faz parte da maioria absoluta dos profissionais brasileiros, que temem a
obsolescência profissional.
Isto é o que
aponta a pesquisa "E-Learning Monitor 2022/2023", conduzida pela GoodHabitz,
principal plataforma de aprendizagem online em nível global (e que passou a
operar no Brasil em julho de 2022).
Segundo o
estudo, 83% dos trabalhadores brasileiros sentem a necessidade de aprimorar
suas habilidades atuais para se manterem bem-sucedidos no futuro. Ou seja,
quase 9 em cada 10 profissionais que atuam no Brasil percebem que precisam se
requalificar para estarem à altura das demandas do futuro do trabalho. Em nível
global, esse índice cai para 60%. "O Brasil apresentou o maior percentual
entre todos os países participantes, o que demonstra como o nosso capital
humano está sedento por conhecimento e capacitação. Reconhecer que esse gap
existe é um ótimo primeiro passo para que tenhamos uma força de trabalho
preparada para o que vem por aí nos próximos anos", afirma Sérgio Agudo, country
director da GoodHabitz no Brasil.
Para que
esse processo de requalificação aconteça da forma mais facilitada possível, é
importante contar com o apoio das organizações e, nesse sentido, as empresas
brasileiras demonstram estar sintonizadas, uma vez que apenas 15% do nosso
capital humano diz não sentir apoio de sua empresa na construção das
habilidades certas para o futuro. Este índice sobe para 32% em Portugal, por
exemplo, enquanto o México apresenta o menor número da pesquisa: 12%.
O
"E-Learning Monitor 2022/2023", da GoodHabitz,
contou com a participação de 24.235 profissionais espalhados por 17 países. A
pesquisa tem como base um questionário de 34 perguntas e um percentual de
confiança de 95%. Só no Brasil, mais de 1.500 trabalhadores responderam à
pesquisa.
GoodHabitz
www.goodhabitz.com
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