Quase 2 milhões de brasileiros se tornaram microempreendedores individuais em 2020
De acordo com dados extraídos do Portal do
Empreendedor, do Governo Federal, quase 2 milhões de brasileiros se tornaram
microempreendedores individuais (MEI) em 2020, alcançando um total de 11,3 milhões
de MEIs ativos em dezembro do mesmo ano.
É um recorde que deve encontrar similaridade em
2021. Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) nesta quinta-feira, 28 de janeiro, mostram que a taxa de desemprego no
país atingiu 14,1% no trimestre de setembro a novembro de 2020, atingindo 14
milhões de pessoas. É a taxa mais alta para este trimestre desde o início da
série histórica da pesquisa, em 2012.
Empreendedorismo por necessidade pode ser
oportunidade
O chamado empreendedorismo por necessidade - quando
empreender não é uma escolha planejada, e sim uma via compulsória - teve grande
impacto no aumento do número de novos microempreendedores no país.
De acordo com o Sebrae, um terço das formalizações
de 2020 é de pessoas que começaram a empreender por necessidade, e a crise
gerada pela pandemia - com o desemprego como resultado - impulsionou esse
crescimento.
“É um momento de grandes desafios e dificuldades,
mas que pode abrir novos horizontes para os microempreendedores. As mulheres
foram muito mais afetadas na crise, mas também têm grande chance de criarem
seus próprios negócios agora”, pontua a consultora e fundadora da GirlBoss
Empreendedora, Tânia Gomes Luz. “A transformação profunda que a crise do coronavírus
impôs para a sociedade fechou muitas portas, mas acabou gerando novas demandas,
sobretudo no meio digital. Habilidades pessoais que antes eram vistas como
hobbies ou como atividades caseiras podem ser a oportunidade de garantir a
renda para muitos brasileiros”, ressalta.
É considerado MEI (Microempreendedor Individual)
aquele que possui um pequeno negócio que é gerido sozinho, ou que tem apenas um
funcionário. Para se enquadrar nesta categoria, é necessário ter faturamento
máximo anual de R$81 mil. Para saber o que é preciso para se formalizar, acesse
o site
oficial.
Tânia Gomes Luz -
Conselheira e Estrategista de Digital Branding, Founder da GirlBoss, movimento
não governamental e apartidário, que busca reunir mulheres empreendedoras,
independente do setor em que atuam, num constante esforço e encorajamento para
que todas tenham oportunidade de crescimento em seus negócios. Com mais
de 10 anos de carreira, a profissional teve grandes cargos de destaque no meio
empresarial, foi CEO da 33&34 Shoes, Vice-Presidente da Associação
Brasileira de Startups (ABSTARTUPS), Infracommerce, underDOGS, Maplink, entre
outras. Atualmente, Tânia não se limita apenas a gerenciar empresas. Além de
empresária e palestrante, a profissional é Conselheira do Comitê de Inovação da
Associação Comercial de São Paulo, Digital Branding.
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