sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

MEI cresce durante a pandemia; com recorde de desemprego, tendência deve se manter em 2021

 Quase 2 milhões de brasileiros se tornaram microempreendedores individuais em 2020


De acordo com dados extraídos do Portal do Empreendedor, do Governo Federal, quase 2 milhões de brasileiros se tornaram microempreendedores individuais (MEI) em 2020, alcançando um total de 11,3 milhões de MEIs ativos em dezembro do mesmo ano. 

É um recorde que deve encontrar similaridade em 2021. Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, 28 de janeiro, mostram que a taxa de desemprego no país atingiu 14,1% no trimestre de setembro a novembro de 2020, atingindo 14 milhões de pessoas. É a taxa mais alta para este trimestre desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012.


Empreendedorismo por necessidade pode ser oportunidade   

O chamado empreendedorismo por necessidade - quando empreender não é uma escolha planejada, e sim uma via compulsória - teve grande impacto no aumento do número de novos microempreendedores no país. 

De acordo com o Sebrae, um terço das formalizações de 2020 é de pessoas que começaram a empreender por necessidade, e a crise gerada pela pandemia - com o desemprego como resultado - impulsionou esse crescimento. 

“É um momento de grandes desafios e dificuldades, mas que pode abrir novos horizontes para os microempreendedores. As mulheres foram muito mais afetadas na crise, mas também têm grande chance de criarem seus próprios negócios agora”, pontua a consultora e fundadora da GirlBoss Empreendedora, Tânia Gomes Luz. “A transformação profunda que a crise do coronavírus impôs para a sociedade fechou muitas portas, mas acabou gerando novas demandas, sobretudo no meio digital. Habilidades pessoais que antes eram vistas como hobbies ou como atividades caseiras podem ser a oportunidade de garantir a renda para muitos brasileiros”, ressalta. 

É considerado MEI (Microempreendedor Individual) aquele que possui um pequeno negócio que é gerido sozinho, ou que tem apenas um funcionário. Para se enquadrar nesta categoria, é necessário ter faturamento máximo anual de R$81 mil. Para saber o que é preciso para se formalizar, acesse o site oficial





Tânia Gomes Luz - Conselheira e Estrategista de Digital Branding, Founder da GirlBoss, movimento não governamental e apartidário, que busca reunir mulheres empreendedoras, independente do setor em que atuam, num constante esforço e encorajamento para que todas tenham oportunidade de crescimento em seus negócios.  Com mais de 10 anos de carreira, a profissional teve grandes cargos de destaque no meio empresarial, foi CEO da 33&34 Shoes, Vice-Presidente da Associação Brasileira de Startups (ABSTARTUPS), Infracommerce, underDOGS, Maplink, entre outras. Atualmente, Tânia não se limita apenas a gerenciar empresas. Além de empresária e palestrante, a profissional é Conselheira do Comitê de Inovação da Associação Comercial de São Paulo, Digital Branding. 

 

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