Para jogar luz aos aspectos que envolvem o uso das máscaras e as orelhas de abano, o Dr. Mauro Speranzini, especialistas em otoplastia – cirurgia para correção das orelhas de abano -, esclarece as dúvidas relacionadas ao tema.
Em
tempos de pandemia, usar máscara de segurança tornou-se uma necessidade
incorporada à rotina de bilhões de pessoas mundo a fora. Útil como forma de
evitar o contágio da tão temida COVID-19, a máscara descartável não
conta com a admiração dos usuários, pelo menos sob o ponto de vista estético.
Antes de sair de casa, é a hora de checar o visual no espelho e é neste momento
que muitas mulheres e homens passaram a se incomodar com o que veem, pois com
uso das máscaras, as orelhas ganharam maior destaque e não são raras as vezes
em que elas são projetadas para frente sugerindo orelhas de abano.
Para entender os aspectos que envolvem o uso das máscaras e as orelhas de
abano, o Dr. Mauro Speranzini, especialistas em otoplastia – cirurgia para
correção das orelhas de abano -, esclarece as dúvidas relacionadas ao
tema.
Que
a pressão exercida pela sustentação das máscaras posicionadas nas orelhas,
independente do material de fabricação, evidencia ainda mais o abano, é de se
esperar; mas e aquelas pessoas que nunca notaram nada de errado nas orelhas e
agora viram suas orelhas se projetarem excessivamente para frente com o uso
da máscara descartável? Devem se preocupar além do desconforto momentâneo
com o espelho? Passarão a ter orelhas de abano permanentes causadas pelo uso
diário e prolongado das máscaras? “Isto ocorre principalmente em
pessoas cuja cartilagem é mais mole”, explica Speranzini. No entanto, de acordo
com o cirurgião, a movimentação da posição da orelha em razão do uso das
máscaras é um processo momentâneo. “Exceto a questão estética, o uso da máscara
não provoca e nem potencializa qualquer abano irreversível”, ressalta.
O
cirurgião observa situações com foco em quem já se submeteu a uma otoplastia
para corrigir as orelhas de abano. Uma delas diz respeito aos efeitos causados
por procedimentos malsucedidos, como por exemplo, no caso específico em que ocorre
uma retirada excessiva de pele, praticamente colando a orelha ao crânio, o que
inviabiliza o uso de máscara descartável cuja sustentação tem as
orelhas como base.
Outro
ponto destacado pelo cirurgião é o cuidado que se deve ter durante o processo
de cicatrização da correção das orelhas de abano. Nesses casos, o Dr. Mauro
recomenda o uso de máscaras que não têm as orelhas como sustentação. “Nessa
fase deve-se evitar qualquer atrito ou movimento na região operada”. O
uso das máscaras sustentadas em orelhas submetidas
a otoplastias malsucedidas também aumentam as chances de ocorrer a
recidiva, termo médico para explicar o retorno das orelhas à posição original
após o procedimento.
Já
para aqueles que sofrem, de fato, com as orelhas de abano e sentem-se agora
ainda mais incomodados, talvez seja este o empurrão que faltava para procurar a
ajuda de um especialista e resolver o problema de uma vez por todas. De toda
forma, seja qual for o assunto relacionado às orelhas de abano, não hesite.
Hoje, a evolução da otoplastia atende pelo nome de oto definitiva – associação
de técnicas revolucionárias, cujos resultados levaram a cirurgia da correção
das orelhas de abano a uma nova era.
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