Objetivo
é aproveitar o Dia Nacional da Mamografia, 05 de fevereiro, para mobilizar a
sociedade em defesa da aprovação do Projeto de Decreto Legislativo em
tramitação na Câmara dos Deputados que garante às mulheres o direito de obter a
detecção precoce do câncer de mama a partir desta faixa etária
A Pfizer lançou no
Brasil a campanha de mobilização social Mamografia no SUS a partir dos 40
anos, que visa engajar toda a sociedade para defender o direito das
mulheres à realização da mamografia de forma preventiva e mais cedo no Sistema
Único de Saúde (SUS), a partir dos 40 anos, diferentemente do critério atual de
50 anos. Sociedades médicas nacionais e internacionais recomendam o exame a
partir dos 40 anos como a forma mais eficiente para a detecção precoce do
câncer de mama, aumentando assim, a possibilidade de tratamentos menos
agressivos e com taxas de sucesso mais satisfatórias1, 2. O Dia Nacional da
Mamografia, 05 de fevereiro, reforça a importância do tema.
A campanha é a primeira
no Brasil baseada na plataforma global da Pfizer Unidos pela Cura (Ready for
Cures), que tem como missão promover um ambiente de políticas públicas que
incentive a detecção precoce e a inovação em saúde.
Gargalos do sistema
Segundo a Lei nº
11.664/2008, a mamografia é um direito das mulheres no SUS dos 40 aos 69 anos.
No entanto, a portaria nº 61/2015 do Ministério da Saúde contraria essa lei
proposta e restringe, na prática, o exame preventivo para mulheres dos 50 aos
69 anos, apesar de 40% das pacientes brasileiras serem diagnosticadas antes dos
50 anos, portanto, uma proporção significativa da população afetada desenvolve
câncer de mama antes da faixa etária de triagem atendida pelo SUS3.
Mas agora, o projeto de
decreto legislativo nº 679/2019, que anula os efeitos da portaria no 61/2015 e
assegura o direito à realização da mamografia preventiva a partir dos 40 anos
ou mais, já foi aprovado no Senado e está em tramitação na Câmara dos
Deputados.
Por meio da campanha Mamografia
no SUS a partir dos 40 anos, a Pfizer quer informar a sociedade sobre essa
questão e incentivar que os brasileiros entrem na plataforma Unidos pela
Cura (www.pfizer.com.br/unidos-pela-cura)
para enviar mensagens aos deputados federais e senadores, manifestando apoio à
causa e aprovação do projeto de decreto legislativo.
"Estamos
confiantes de que podemos, juntamente com a sociedade, mostrar aos nossos
congressistas que é hora de apoiar a Ciência, buscando acesso ao diagnóstico
precoce para as mulheres brasileiras com mais de 40 anos. A iniciativa busca
também empoderar a população e reforçar a voz dos cidadãos junto aos
representantes legislativos", destaca Cristiane Santos Blanch, diretora de
Comunicação e Assuntos Corporativos da Pfizer Brasil.
Para o oncologista
clínico Gilberto Amorim, especialista em câncer de mama, esse é um tema
importante, pois a taxa de mortalidade por câncer de mama no Brasil está
aumentando, enquanto em outros países a queda é significativa. "A idade
média do diagnóstico de câncer de mama no país é de 53 anos, sendo que 40% dos
casos têm menos de 50 anos, ou seja, uma parcela significativa de mulheres está
fora da recomendação do Ministério da Saúde", diz Dr. Gilberto Amorim que
também ressalta: "Se negarmos o rastreamento a essas mulheres jovens,
podemos comprometer o diagnóstico precoce de milhares de brasileiras. É hora de
mudar esse cenário".
A médica radiologista
Linei Urban, especialista em imagem mamária e uma das coordenadoras da Comissão
de Mamografia do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR), lembra que o
rastreamento mamográfico está associado à redução da mortalidade pelo câncer de
mama. "Dados e estudos científicos consolidados demonstram que a
realização do exame anual reduz a mortalidade decorrente da doença entre 18% e
32%, sendo recomendada para mulheres acima de 40 anos", explica Dra. Linei
Urban.
O tempo que importa é
agora
Além do aspecto de
mobilização, a campanha é apoiada por um esforço de mídia paga em plataformas
sociais, como Facebook, Instagram, LinkedIn e Twitter. Com o slogan O tempo
que importa é agora, a campanha Mamografia no SUS a partir dos 40 anos
é realizada no ambiente digital, com presença nos canais oficiais da Pfizer no
Brasil, e terá continuidade nos próximos meses. As peças trazem o conceito da
passagem do tempo, que é sensível para a mulher e muitas vezes vista de forma
negativa pela sociedade. Mas, neste caso, a campanha reverte esse olhar,
chamando a atenção para o fato de a mulher estar numa fase da vida em que ainda
tem muito para viver e, agora, é a hora de se cuidar e se prevenir.
Já a logomarca, traz
uma imagem que simboliza o seio feminino e a mamografia. O texto
"Mamografia a partir dos 40" é um sorriso e as formas desenhadas em
rosa também podem sugerir um olho atento.
"Esse é um assunto
muito relevante, tanto que na nossa associação muitas voluntárias tiveram o
diagnóstico do câncer de mama antes dos 50 anos, inclusive eu aos 30, minha mãe
com 44 e minha tia com 40 anos", Joana Jeker, presidente da Recomeçar Associação
de Mulheres Mastectomizadas de Brasília.
Panorama da doença
Em todo o mundo, o
câncer de mama é o mais incidente entre as mulheres e, no Brasil, é responsável
por quase um terço de todos os diagnósticos de tumores malignos entre a
população feminina, correspondendo a 29,7% da estimativa de cânceres de
localização primária nas mulheres, exceto câncer de pele não melanoma4.
Segundo o Instituto
Nacional de Câncer, a estimativa de novos casos de câncer de mama no Brasil é
de 66.280 para o triênio 2020-2022.4 Apesar da prevenção reduzir as chances de
desenvolvimento do câncer de mama, nem sempre a sua ocorrência é completamente
evitável. Por isso, a combinação de prevenção e detecção precoce é fundamental
para melhorar as chances de cura do câncer de mama e reduzir o risco de
desenvolver metástase.
Pfizer
www.pfizer.com.br/unidos-pela-cura
https://www.facebook.com/PfizerBrasil
https://www.instagram.com/pfizer.brasil/
https://www.linkedin.com/company/pfizer/
Referências:
1. Stephen W Duffy, at al. Effect of mammographic screening
from age 40 years on breast cancer mortality (UK Age trial): final results of a
randomised, controlled trial. The Lancet Oncology. September 2020, Volume 21,
Issue 9, P1165-1172. https://doi.org/10.1016/S1470-2045(20)30398-3
2. Stephen W Duffy. Mammography screening reduces rates of
advanced and fatal breast cancers: Results in 549,091 women. Cancer, ACS
Journals, July 2020 1;126(13):2971-2979. https://doi.org/10.1002/cncr.32859
3. Simon SD, Bines J, Werutsky G, Nunes JS, Pacheco FC,
Segalla JG, et al. Characteristics and prognosis of stage I-III breast cancer
subtypes in Brazil: The AMAZONA retrospective cohort study. Breast.
2019;44:113-9.
4. MS/ INCA / Tipos de Câncer; MS / INCA / Estimativa de
Câncer no Brasil, 2020; MS / SVS/DASIS/CGIAE/Sistema de Informação sobre
Mortalidade, 2020.
Nenhum comentário:
Postar um comentário