Pesquisa mostra que 90% dos brasileiros têm interesse em alimentos vegetais . Consumir produtos saudáveis é principal fator de atração
Estudo sobre hábitos de consumo divulgado hoje pela
Ingredion, líder mundial no mercado de soluções em ingredientes, mostra que 90%
dos brasileiros se dispõem a ingerir alimentos derivados de plantas e vegetais
(plant-based). É a taxa mais alta entre os países pesquisados (Brasil,
Argentina, Chile e Peru).
A pesquisa, feita em conjunto com a consultoria Opinaia,
abordou também questões como qualidade de vida e sustentabilidade.
"Há um consenso geral sobre a importância da alimentação
na qualidade de vida. Hoje, comer bem significa ser saudável. Por isso, no
consumo de alimentos e bebidas, busca-se saudabilidade, indulgência e
acessibilidade econômica, ao mesmo tempo em que há grande interesse em saber a
origem dos ingredientes consumidos diariamente", explica Marcelo Palma,
Gerente da Plataforma de Plant- Based Protein, América do Sul da Ingredion.
Nesse contexto, os alimentos vegetais têm um terreno fértil para se
desenvolver.
Tendências e hábitos alimentares
Um dos pontos mais marcantes do relatório revela que, em 2020,
mais de um terço dos Sul- Americanos se identificam com alguma alternativa
alimentar atual, sendo que 37% dos entrevistados da região se reconhecem como:
veganismo, vegetarianismo, flexitarianismo, ou pescetarianismo. 80% consideram
essas correntes mais saudáveis, 44% o adotam para prevenir doenças e 39% para
ter opções mais variadas.
O estudo mostra que a predisposição para o consumo de
alimentos derivados de plantas e vegetais é alta, contabilizando 89% de
interessados. Os maiores países a apontarem esse interesse foram registrados no
Brasil (90%) e Peru (89%). Já na Argentina, observam-se níveis de relevância um
pouco mais baixos (78%), os quais 22% indicam diretamente que não têm interesse
em consumir esse tipo de produto.
Em relação aos fatores de decisão, o principal motivo da
compra de alimentos Plant-Based é o cuidado com a saúde (56%); depois, porque
são mais nutritivos (28%) e para experimentar novos sabores (26%). No Brasil,
Argentina, Chile e Peru, a possibilidade de ter opções variadas também se
destaca.
No sentido oposto, nos países pesquisados, o principal motivo
da não compra de alimentos Plant-Based está relacionado ao alto preço (59%).
Quando falamos de aceitação de produtos, as categorias mais aceitas são: massas
(74%), iogurtes (73%), biscoitos (69%) e sorvetes (69%).
Para entender melhor as barreiras do consumidor, os atributos
que eles esperam são: preço acessível (61%), sabor agradável (57%) e facilmente
encontrado nas prateleiras (32%).
Saúde E qualidade de vida
Em um contexto global sensibilizado pela pandemia da
Covid-19, saúde e cuidados pessoais são os temas de maior interesse na região
(42%). Com exceção da Argentina, nos demais países alcançados pela pesquisa,
alimentação ou culinária figuram entre as 5 primeiras dimensões.
Dos entrevistados, 42% afirmam que saúde e cuidados pessoais
são os temas de maior interesse em meio ao cenário da pandemia da Covid-19.
Ainda 73% dos entrevistados da América do Sul afirmam que o tema
"alimentação" lhes interessa muito. No Brasil, apenas 1% diz não ter
interesse sobre o assunto.
O estudo mostra que 81% dos brasileiros se consideram
satisfeitos com a saúde e também satisfeitos com a alimentação. Além disso,
existe um consenso geral sobre a importância de se alimentar bem para ser
saudável.
Em todos os países analisados, a alimentação é apontada como
o aspecto mais relevante para o bom estado de saúde (65%), seguida da atividade
física (47%).
Consumo e alimentação
"A crise global provocada pela Covid-19 não só colocou a
questão da saúde no radar da população, mas também tem provocado uma reflexão
sobre sustentabilidade e impactos ao meio ambiente. Nesse sentido, a opinião
pública brasileira não é diferente. Hoje os cidadãos-consumidores exigem
qualidade e confiabilidade das suas marcas, além de saudabilidade e respeito ao
meio ambiente", analisa Marcelo Palma, Gerente da Plataforma de
Plant-Based Protein, América do Sul.
Qualidade, saudabilidade e confiança são os três atributos
mais levados em conta pelos consumidores na hora da compra de alimentos ou
bebidas, segundo os indicadores do estudo. O brasileiro considera importante
que as marcas informem sobre a origem dos ingredientes.
A nível regional, 67% dos entrevistados consideram a
sustentabilidade das marcas muito importante, porém quando avaliamos a
Argentina separadamente esse número cai para 45%, sendo a mais baixa dos países
avaliados. No Brasil e Peru, mais de 70% exigem uma postura responsável da
marca em relação à sustentabilidade. Na Argentina, apenas 58% consideram
importante saber a origem dos alimentos, enquanto no Peru esse número sobe para
87%, seguido do Chile (74%) e Brasil (73%).
Tanto para alimentos em geral quanto para alimentos de origem
vegetal, o sabor e a capacidade de reconhecer os ingredientes no rótulo são os atributos
mais relevantes. No Brasil, o sabor é o fator mais importante para os alimentos
em geral, com 43%, já para os alimentos de origem vegetal, esse número cai para
40%. Quando se trata de um alimento geral, 29% consideram importante reconhecer
todos os ingredientes, enquanto para os de origem vegetal a importância cai
para 25%.
Sobre a pesquisa
Foram ouvidas 5.705 pessoas nos 5 países, de 6 a 24 de março
deste ano. No Brasil houve 1.545 entrevistas. A margem de erro é de 1,3 ponto
percentual, para mais ou para menos.
Ingredion Incorporated
Nenhum comentário:
Postar um comentário