Em 29 de setembro é comemorado o Dia Mundial do Coração. Criada pela Federação Mundial do Coração (WHF – World Heart Federation), o objetivo é conscientizar a população quanto aos problemas cardiovasculares, fatores de risco para a doenças, e sobretudo incentivar a adoção de um estilo de vida mais saudável.
Segundo
a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), as doenças cardiovasculares são as
principais causas de mortes no mundo, atingindo 17,9 milhões de pessoas a cada
ano. Em maio de 2012, os líderes mundiais assumiram o compromisso de reduzir a
mortalidade global de doenças não transmissíveis em 25% até 2025. As doenças
cardiovasculares são responsáveis por quase metade de todos os óbitos desse rol
de doenças não transmissíveis.
No
Brasil, os números também são muito relevantes, segundo o Ministério da Saúde,
em torno de 300 mil pessoas sofrem de infarto agudo do miocárdio a cada ano,
sendo 30% desses casos, fatais.
As
doenças cardiovasculares envolvem tanto o coração quanto os vasos sanguíneos,
são elas: doença coronariana, doença cerebrovasculares, doença arterial
periférica, doença cardíaca reumática, cardiopatia congênita, trombose venosa
profunda e embolia pulmonar.
Os
principais fatores de risco, são: hipertensão, diabetes, dislipidemia,
histórico familiar, estresse, tabagismo, uso de drogas ilícitas, obesidade,
sedentarismo e doenças da tireoide. Sabe-se que controlando os fatores de
risco, podemos reduzir essas mortes prematuras em média de 80%. Isso envolve
mudanças nos hábitos de vida diária, melhorando sobretudo a qualidade de vida.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda ainda, a prática de atividades
físicas regularmente, juntamente com uma alimentação balanceada, com baixas
concentrações de sódio e açúcar, além de exames regulares. Quando o
diagnóstico é realizado precocemente as chances de tratamento e controle
aumentam substancialmente, promovendo um aumento da expectativa de vida dessa
população.
O
Ministério da Saúde juntamente com o Hospital do Coração (Hcor) em 2018,
elaboraram a Dieta Cardioprotetora Brasileira, que visa orientar a população
quanto ao consumo adequado dos alimentos. A cartilha classifica os alimentos em
cores, alimentos classificados com a cor verde devem ser consumidos em grande
quantidade; os alimentos classificados em amarelo, devem ser consumidos de
forma moderada; enquanto isso, os alimentos classificados em azul devem ser
ingeridos em pequena quantidade e os alimentos classificados em vermelho devem
ser evitados. A dieta cardioprotetora brasileira pode ser encontrada no link http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/alimentacao_cardioprotetora.pdf
Fernanda M. Cercal Eduardo - coordenadora do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Internacional Uninter.
Thayse
Zerger Gonçalves Dias - tutora do curso de Fisioterapia do Centro Universitário
Internacional Uninter.
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