Com diagnóstico e tratamento precoce da doença - segundo tipo de câncer que mais acomete as mulheres brasileiras - a chance de cura da doença é de até 95%
O câncer de mama é o segundo tipo mais frequente entre as mulheres
brasileiras e representa cerca de 25% dos cânceres que afetam o sexo feminino,
perdendo apenas para o câncer de pele – não melanoma. Até o final de 2020,
segundo o INCA, o Brasil terá cerca de 66 mil novos casos da doença. O Estado
do Paraná é o quinto do país em número de casos deste tipo de câncer, com
estimativa de 3.470 casos nesse ano.
A boa notícia é que o diagnóstico precoce aumenta (e muito) as chances de
cura do paciente. Se o tumor for detectado pela mamografia, em sua fase
inicial, quando ainda não é perceptível ao toque, a probabilidade de cura chega
em 95%. Por isso, iniciativas de conscientização como a campanha Outubro Rosa
são fundamentais para o sucesso do tratamento.
Desde 2002 o Brasil se veste de rosa! Nesse mês, para informar mulheres
sobre as formas de prevenção, diagnóstico e tratamento da doença, o país é
mobilizado numa verdadeira corrente de amor pela vida. E a campanha tem surtido
efeito: a mortalidade do câncer de mama no país é baixa em relação à média
mundial.
Não há uma causa única. Diversos agentes estão relacionados ao
desenvolvimento da doença entre as mulheres: envelhecimento (a partir dos 40),
histórico familiar, fatores relacionados à vida reprodutiva da mulher (idade da
1ª menstruação, ter tido ou não filhos, ter ou não amamentado, menopausa),
consumo de álcool, excesso de peso, atividade física insuficiente. A IARC -
Agência Internacional para Pesquisa em Câncer - comprovou que hábitos de vida
saudáveis podem evitar 30% dos tumores da mama.
Informação salva vidas
A principal missão do Outubro Rosa é reforçar a importância da detecção
precoce e divulgar informações para que as mulheres façam exames regulares e
monitorem a sua saúde. O câncer de mama também pode acometer os homens, mas
eles representam somente 1% dos casos.
O autoexame deve ser feito frequentemente para verificar a presença de
algum nódulo nos seios ou nas axilas, acompanhado ou não de dor. O Ministério
da Saúde orienta que a mamografia seja realizada em mulheres com idade entre 50
e 69 anos (exceto em situações de risco, quando os exames devem começar mais
cedo), com intervalo variável, dependendo de cada caso. Nas mulheres que
realizam o exame rotineiramente, o índice de mortalidade da doença diminui em
cerca de 20%, conforme os dados do INCA.
A radioterapia no combate ao câncer de mama
A radioterapia é um dos mais importantes tratamentos oncológicos e pode ser
indicada para combater o câncer de mama em diferentes casos. “Após a cirurgia
conservadora da mama, para diminuir as chances de recidiva na mama ou nos
linfonodos próximos; após uma mastectomia, principalmente se o tumor tinha mais
de 5 cm de diâmetro ou envolvimento axilar; e ainda se o tumor estava se espalhando
para outros órgãos. Cada paciente é visto de forma individual e tem uma conduta
médica totalmente adaptada para o seu caso”, explica Maíra Neves, médica
radio-oncologista do Instituto Radion – especializado em radioterapia avançada.
O método que utiliza radiação ionizante para destruir o tumor cancerígeno é
parte importante do tratamento multidisciplinar no câncer de mama, podendo ser
aplicado em tumores inicias, assim como adjuvante à cirurgia, ou combinado com
a quimioterapia e terapia hormonal, no caso de tumores mais avançados.
O Instituto Radion de Oncologia e Radioterapia, referência no Paraná no
tratamento do câncer, apoia o Outubro Rosa todos os anos. “Ampliar o
entendimento de que a prevenção é a melhor estratégia é o que nos motiva nesta
campanha. Nos envolvemos não só na campanha cor de rosa, mas em todas as outras
campanhas coloridas que têm o objetivo de alertar sobre possíveis sintomas e a
possiblidade de cura, quando do diagnóstico precoce”, complementa a
especialista.
Ao aliar a experiência de seu competente corpo clínico com tecnologia de
ponta, o Instituto Radion oferece soluções inovadoras de tratamento do câncer
que possibilitam mínima interferência na vida dos pacientes, já que os efeitos
adversos se limitam à região tratada.
E para as pacientes que já têm o diagnóstico: converse com seu médico sobre a melhor abordagem e cuidados!
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