Os brinquedos plásticos oferecem diversas
vantagens, entre elas, o potencial de serem reciclados após o descarte. Porém,
é preciso tomar algumas precauções na hora de escolhê-los.
Com o Dia das Crianças se aproximando, pais e responsáveis já começam a pensar em como presentear seus filhos. No entanto, antes de ir às compras, é importante ter em mente algumas considerações para garantir uma escolha segura e divertida. E quando o assunto é saúde dos filhos não devemos falar apenas dos doces e guloseimas que as crianças ganham, mas também dos brinquedos que, por mais simples e inofensivos que possam parecer, podem representar alguns riscos.
De acordo com uma pesquisa encomendada pelo Instituto Alana, 90%
dos brinquedos fabricados no mundo são feitos de plástico. “Este material é de
grande importância para a sociedade por ser aplicado
nos mais variados objetos e produtos do cotidiano, além de ser 100% reciclável.
Ou seja, depois de os pequenos brincarem bastante, é possível doar os
brinquedos, desde que estejam em bom estado, ou levá-los aos pontos de entrega
para reciclagem”, explica Simone Carvalho, coordenadora do
Movimento Plástico Transforma.
No entanto, algumas práticas equivocadas com a incorporação de certas
substâncias podem acarretar problemas de saúde. Portanto, antes de comprar um
brinquedo para seus filhos, ou para outras crianças, pergunte a si mesmo estas
cinco questões muito importantes para não ter erro na hora de escolher os
brinquedos:
1.
Onde está o selo INMETRO?
A certificação do INMETRO, órgão responsável pela
certificação dos brinquedos no Brasil, é uma garantia de que o brinquedo atende
a requisitos mínimos de segurança como, por exemplo, não apresentar em sua estrutura
ou composição componentes que apresentem risco à saúde ou lesões corporais. Os
produtos que levam o selo, incluindo os de plástico, são periodicamente
ensaiados por laboratórios acreditados e, se for comprovado que o fabricante
desrespeitou a norma, seu certificado pode ser suspenso ou revogado. Em caso de
reprovação nos ensaios, o brinquedo fica impedido de ser comercializado em todo
o território nacional.
Um levantamento feito pelo Núcleo de Inteligência
e Pesquisas da Escola Paulista de Defesa do Consumidor do
Procon-SP, vinculado à Secretaria da Justiça e Cidadania, revela que entre
os consumidores que costumam comprar brinquedos apenas 25% afirmaram sempre
observar o selo de certificação do INMETRO. Por isso fique atento em buscar
sempre produtos que deem respaldo para a sua segurança e de sua família e que
tenham certificações. E você, que tipo de consumidor é?
2.
Qual a faixa etária recomendada no brinquedo?
Bebês
e crianças pequenas tendem a ser expostos a brinquedos e levá-los à boca, especialmente
as peças pequenas. Os menores gostam especialmente de brinquedos como instrumentos musicais, panelinhas, blocos
de montar, jogos de encaixar, bonecos e carrinhos. Portanto, mesmo que contenha
o selo INMETRO, é importante que a criança brinque apenas com brinquedos
recomendados para sua faixa etária.
3. Precisa montar
o brinquedo?
Muitos
brinquedos são embalados com pequenas peças ou etiquetas que podem ser
facilmente engolidos. É por isso é importante que os pais ou responsáveis
desembrulhem os brinquedos antes de permitir que as crianças brinquem com eles.
Não deixe que crianças pequenas desempacotem seus próprios brinquedos. Embora
as crianças mais velhas possam parecer capazes de fazer isso, elas podem deixar
pequenas partes da embalagem para trás que podem causar um risco para um irmão
mais novo, por exemplo. Além disso, é importante realizar o descarte correto
das embalagens, para que elas possam ser recicladas.
4.
O que a Internet fala sobre o brinquedo?
Virou
praticamente uma regra fazer algumas pesquisas básicas na Internet antes de
fazer qualquer compra. Com isso, é possível ler críticas de clientes, verificar
se há avisos de saúde pública, avisos de recall, ou até saber a opinião
de um amigo(a) que tenha filhos da mesma idade.
Tomando todos esses cuidados, qualquer brinquedo de plástico que
possa ser comprado para seu filho será seguro. “O
uso do plástico revolucionou o segmento de brinquedos com propostas cada vez
mais criativas e inovadoras, permitindo a fabricação de objetos com diferentes
tamanhos e formatos. Eles são os queridinhos das crianças e possuem
a vantagem de serem mais duráveis, facilitam a higienização já que são laváveis
e, quando não forem mais usados pelas crianças, podem voltar ao ciclo produtivo
por meio da reciclagem”, finaliza Fernanda Maluf, também coordenadora do Movimento Plástico Transforma.
Sobre o Movimento Plástico Transforma
O Movimento Plástico Transforma é uma iniciativa do Plano de Incentivo à Cadeia do Plástico, o PICPlast, fruto da parceria da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (ABIPLAST) e da Braskem, maior produtora de resinas termoplásticas das Américas. Desde 2017, o programa vem investindo em ações que geram agenda positiva para o uso consciente e responsável do plástico. É o caso, por exemplo, do PlastCoLab, espaço interativo, inspirado no movimento maker, que reúne inovação e tecnologia associado ao plástico. Com quatro edições realizadas em São Paulo, Porto Alegre, Salvador e Brasília, o espaço contou com mais de 36 mil visitantes.
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