Cuidar do coração tornou-se ainda mais importante diante
do momento em que vivemos. A pandemia do novo coronavírus colocou à
prova a saúde de corações pelo mundo todo. Já é de conhecimento de todos que
pacientes com doenças cardiovasculares possuem riscos maiores quando contraem o
vírus
Os
cuidados com o coração precisam acontecer em todos os dias do ano. Mas e em
tempos de pandemia de Covid-19, o que fazer para não deixar a saúde do coração
de lado? O mês de setembro é o mês em que as atenções se voltam aos cuidados
com as doenças cardiovasculares com o "Setembro Vermelho”. E no dia 29 é
celebrado no mundo todo o dia do Coração. O objetivo da campanha é
conscientizar a população sobre a os perigos que os problemas cardíacos podem
provocar, promovendo também, desta forma, a prevenção.
A
SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia) estima que até o final de 2020
cerca de 400 mil brasileiros perderão suas vidas devido a doenças relacionadas
ao coração e a circulação sanguínea. No entanto, muitas delas poderiam ser
evitadas com orientação médica e os cuidados preventivos adequados.
De
acordo com o Diretor da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, Cardiologista e
Clínico Geral, Dr. Abrão Cury, campanhas como o "Setembro Vermelho” servem
para que a população saiba a importância de manter uma rotina de vida saudável.
"Quanto mais as pessoas conhecem sobre as doenças que afetam o coração,
mais motivadas elas ficam para mudar hábitos prejudiciais à saúde”, explica o
Dr. Abrão Cury.
Cuidados
com o coração e pandemia de Covid-19
Cuidar
do coração tornou-se ainda mais importante diante do momento em que vivemos.
A pandemia do novo coronavírus colocou à prova a saúde de corações
pelo mundo todo. Já é de conhecimento de todos que pacientes com doenças
cardiovasculares possuem riscos maiores quando contraem o vírus.
"A
infecção pelo vírus pode favorecer o aparecimento de inflamações do miocárdio
(músculo cardíaco), e o coração pode ser enfraquecido, causando uma
insuficiência cardíaca. Pode inflamar os vasos sanguíneos também. A prevenção
as doenças do coração está associada à adoção de hábitos saudáveis de vida. Por
isso, para manter o bom funcionamento do coração é importante não descuidar da
alimentação e das atividades físicas. Incluir frutas, vegetais e legumes nas
refeições e não se esquecer de tomar água, bem como a prática de exercícios
físicos por pelo menos 30 minutos diários”, esclarece Dr. Cury.
Entre
as principais complicações cardíacas que podem acometer o paciente estão:
arritmias, angina de peito, miocardite, hipertensão, doenças das válvulas
cardíacas e doenças congênitas. A realização do check-up
cardiológico regular é uma medida de fundamental importância para a detecção e
prevenção de doenças. Como algumas não apresentam sintomas clínicos, o
acompanhamento com o cardiologista permite que uma alteração seja verificada
logo no início.
Prevenir
é o melhor remédio:
O
check-up
é fundamental, também, para quem deseja iniciar uma nova atividade física.
Através dos exames será possível indicar a modalidade e carga de treino ideal
para o paciente. “O check-up é
recomendado pelos especialistas ao menos uma vez por ano, a partir dos 30 anos.
Pacientes com histórico de doenças cardiovasculares na família devem começar na
idade adulta, ou seja, a partir dos 18 anos”, orienta o cardiologista.
Nunca é demais lembrar que pessoas com doença cardiovascular, com diabetes, com obesidade, com hipertensão arterial são pessoas mais vulneráveis as formas mais graves da COVID-19. Este ano, a Federação Mundial de Cardiologia pede cuidado com os pacientes portadores de doenças cardíacas, principalmente as doenças coronárias, doenças do músculo cardíaco, das válvulas e a doença de Chagas.
Para as pessoas com problemas de saúde subjacentes, como doenças cardíacas, a mensagem é que seu hospital, pronto-socorro ou consultório médico é seguro e, se você precisar ir, deve ir. “Os riscos de ataques cardíacos e derrames superam em muito o risco de contrair a COVID -19 e o tempo é realmente essencial quando surgem problemas cardíacos. Vale lembrar que a telemedicina nunca será um substituto ao atendimento presencial, nem deve ser interpretada como uma medida a ser tomada pelo fato de que as visitas ao hospital se tornaram inseguras, o que não é verdade”, alerta Dr. Abrão Cury.
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