Alguns homens sofrem com distúrbios sexuais, a
ejaculação precoce e disfunção erétil são os mais comuns. Mas já ouviu falar
sobre anejaculação? Você pode sofrer dessa disfunção e nem faz ideia que
precisa ser tratado. Neste caso, o indivíduo que apresenta o distúrbio não
consegue chegar a ejaculação. Por ser um tema pouco discutido, especialista em
sexualidade explica causas do problema e tratamentos.
A fisioterapeuta e sexóloga Fabiane Dell’ Antônio
comenta que a anejaculação é a dificuldade ou ausência total da ejaculação, mas
a sensação do orgasmo é preservada. “As principais causas que levam homens a
desenvolverem essa disfunção são fatores emocionais, como não ejacular para não
provocar a gravidez, insegurança, estresse e ansiedade. Medicamentos,
alterações hormonais, uso excessivo de drogas e lesões de nervos após cirurgias
pélvicas também podem influenciar”, destaca.
Devido a anejaculação, alguns homens também adquirem
disfunção erétil por sentirem a falta de algo e que estão com problemas sexuais.
“O homem deve buscar ajuda com médico urologista para diagnosticar a causa,
conversar com a parceira ou parceiro e realizar outros tratamentos, caso
necessário”, completa especialista.
A anejaculação atinge uma faixa etária ampla. Alguns
casos manifestam-se desde o início da vida sexual e outros em homens mais
velhos que realizaram a cirurgia de retirada da próstata.
A especialista explica que o tratamento para a
disfunção depende da causa do problema, a saúde geral do homem, idade e estado
emocional. “Já em casas após retirada de próstata não tem tratamento”.
Mas Fabiane tranquiliza casais que sofrem com esse
distúrbio. “É necessário compreender a causa e esta situação, ter diálogo entre
o casal, inovar nas práticas sexuais e ter consciência que não ejacular não
interfere na masculinidade e prazer do homem”, conclui.
Algumas dicas para enfrentar a anejaculação
Incentivar o parceiro a procurar tratamento médico com
o urologista para diagnosticar a disfunção na ejaculação e descobrir a causa;
Compreender que o orgasmo e desejo podem continuar
normalmente;
Dialogar sobre a vida sexual do casal;
Procurar tratamento com psicólogo e fisioterapeuta
quando necessário, visto que afeta o emocional e aspectos anatômicos;
Inovar a vida sexual, usar de criatividade e produtos
sensuais com dicas de um sexcoach.
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