Ainda pouco conhecida por uma parcela significativa da população, a Medicina
Nuclear é uma especialidade que utiliza substâncias radioativas, conhecidas
como radiofármacos, para realizar diagnósticos e tratamentos para diversas
doenças. Dessa forma, ela pode ser entendida como uma ferramenta diagnóstica
extremamente útil para outras especialidades, entre elas mastologia, endocrinologia,
cardiologia e oncologia.
Nesta última, traz como principais inovações exames e tratamentos para o câncer de próstata, o segundo tipo de câncer mais comum no Brasil entre os homens, atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), são esperados 61.200 novos casos da doença a cada ano em 2016 e 2017.
Segundo o médico nuclear Gustavo Gomes, Diretor Clínico do Grupo Núcleos, instituição pioneira em Medicina Nuclear no Distrito Federal, existem duas ferramentas da especialidade que são fundamentais na luta contra o câncer de próstata. “Essas alternativas nos permitem realizar diagnósticos precisos da doença e seu avanço, além de atuarem também no tratamento, garantindo mais tempo e qualidade de vida para os pacientes”, aponta.
A primeira delas, conhecida como o PET/CT com PSMA-68Ga, é um método capaz de identificar quando as células cancerígenas de tumores presentes na próstata já se espalharam para outras partes do corpo, o que na medicina é chamado de metástase do tumor. Esse procedimento, explica o médico, é feito utilizando um radiofármacos específico, desenvolvido para ser “mais atrativo” para uma proteína de superfície encontrada em células metastáticas. A sigla se dá por conta de um traçador específico chamado de PSMA (Prostate Specific Menmbrane Antigen), que é ativado com uma substância radioativa, o Gálio-68.
“Em linhas gerais, temos uma substância desenvolvida para ser captada pelas células cancerígenas, emitindo uma radiação a partir dela. Essa radiação é detectada por um equipamento conhecido como PET/CT, um dos principais avanços da medicina nuclear. Graças ao elemento radioativo, esse tipo de diagnóstico por imagem é capaz de fazer os focos de câncer literalmente brilharem, permitindo o diagnóstico de metástases que passariam despercebidas por outros métodos, ajudando os médicos a traçarem linhas diferentes de tratamento”, explica o Diretor do Grupo Núcleos.
Nesta última, traz como principais inovações exames e tratamentos para o câncer de próstata, o segundo tipo de câncer mais comum no Brasil entre os homens, atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), são esperados 61.200 novos casos da doença a cada ano em 2016 e 2017.
Segundo o médico nuclear Gustavo Gomes, Diretor Clínico do Grupo Núcleos, instituição pioneira em Medicina Nuclear no Distrito Federal, existem duas ferramentas da especialidade que são fundamentais na luta contra o câncer de próstata. “Essas alternativas nos permitem realizar diagnósticos precisos da doença e seu avanço, além de atuarem também no tratamento, garantindo mais tempo e qualidade de vida para os pacientes”, aponta.
A primeira delas, conhecida como o PET/CT com PSMA-68Ga, é um método capaz de identificar quando as células cancerígenas de tumores presentes na próstata já se espalharam para outras partes do corpo, o que na medicina é chamado de metástase do tumor. Esse procedimento, explica o médico, é feito utilizando um radiofármacos específico, desenvolvido para ser “mais atrativo” para uma proteína de superfície encontrada em células metastáticas. A sigla se dá por conta de um traçador específico chamado de PSMA (Prostate Specific Menmbrane Antigen), que é ativado com uma substância radioativa, o Gálio-68.
“Em linhas gerais, temos uma substância desenvolvida para ser captada pelas células cancerígenas, emitindo uma radiação a partir dela. Essa radiação é detectada por um equipamento conhecido como PET/CT, um dos principais avanços da medicina nuclear. Graças ao elemento radioativo, esse tipo de diagnóstico por imagem é capaz de fazer os focos de câncer literalmente brilharem, permitindo o diagnóstico de metástases que passariam despercebidas por outros métodos, ajudando os médicos a traçarem linhas diferentes de tratamento”, explica o Diretor do Grupo Núcleos.
Combatendo a metástase
A outra ferramenta
da medicina nuclear contra o câncer de próstata é o tratamento com Rádio-223,
voltado para a fase mais avançada da doença: o câncer metastático. Considerando
que uma das metástases mais comuns do câncer de próstata é a óssea, o princípio
desse tratamento é “imitar” o cálcio presente nos ossos. Isso permite que o
radiofármaco seja absorvido pela estrutura óssea e se aproxime das células
metastáticas, quando ele emite uma dose direcionada de radiação, atacando o
câncer.
“Existem estudos mostrando que esse tratamento, em poucas sessões, pode conter o avanço do câncer, garantindo meses a mais de vida para esse paciente. Além de propiciar esse tempo a mais, a terapia com Rádio-223 ainda é apontada como uma alternativa para o conforto do paciente, uma vez que a ação é mais localizada do que a da radioterapia e da quimioterapia, o que se traduz em menos efeitos adversos do tratamento”, finaliza.
“Existem estudos mostrando que esse tratamento, em poucas sessões, pode conter o avanço do câncer, garantindo meses a mais de vida para esse paciente. Além de propiciar esse tempo a mais, a terapia com Rádio-223 ainda é apontada como uma alternativa para o conforto do paciente, uma vez que a ação é mais localizada do que a da radioterapia e da quimioterapia, o que se traduz em menos efeitos adversos do tratamento”, finaliza.
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