Por
muitos anos - especialmente desde a segunda metade da década de 1990, quando o
Brasil viu sua economia estabilizada com a implantação do Plano Real - foi
registrado o crescimento do consumo de bens móveis, caso dos carros. Em 2014,
eram 45,4 milhões de veículos, ou seja, já se contabilizava 1 carro para cada
4,4 habitantes. Em 2019, tínhamos 45,9 milhões de veículos na frota brasileira.
É interessante notar, de acordo com dados do Sindipeças, que os veículos em
circulação estão envelhecendo. A idade média dos carros foi de 9 anos e 10
meses, em 2019.
No entanto, há uma mudança de comportamento do
brasileiro em curso. Anteriormente, comprar um carro significava que havia um
certo descontentamento com as políticas públicas de transporte e a compreensão
de que a posse de um automóvel era símbolo de status, ascensão social e poder.
Ter um carro era uma conquista e visto por muitos como a chave de acesso para
uma classe especial.
Hoje, vemos uma mudança de mindset acontecendo. Ter um carro é encarado por uma fatia
cada vez maior da população como uma forma de “perder” dinheiro, além de ser um
custo adicional no orçamento. Isso, porque o veículo é um bem que desvaloriza e
que traz outras despesas no “pacote”, como a necessidade de manter um seguro, o
pagamento de impostos e de possíveis multas, etc.
Não por acaso, uma saída muito comum para quem vem
mudando de hábitos são os carros por assinatura. Há serviços que oferecem não
só a escolha da marca e do modelo do veículo, como a personalização dos
acessórios e outros itens. Alguns, inclusive, adicionam entre as alternativas
de customização, a possibilidade de blindagem do automóvel.
Além disso, a empresa fica responsável por realizar a
melhor negociação, cuida das burocracias – como emplacamento, documentação,
pagamento de impostos e multas, bem como cuida da realização de manutenções e
reparos. Tudo que o cliente tem a fazer é, simplesmente, abastecer o veículo
para circular pela cidade. Os valores que seriam empregados na compra,
manutenção, segurança e outras necessidades com o veículo podem ser investidos
pelo cliente, resultando em rendimentos interessantes em vez de ficar imobilizado
em um suposto bem, que só desvaloriza com o passar dos anos.
Esse é um movimento que o mercado automotivo já
consolidou nos EUA e na Europa e que, desde 2020, começa a se desenvolver e
ganhar força no Brasil, especialmente em capitais como São Paulo. O mercado é
amplo e as possibilidades são enormes. Há operações que contemplam desde
veículos populares até carros de luxo, de marcas como BMW, Honda, Land Rover,
Jaguar, Volvo, Jeep, Mercedes-Benz, Audi e Toyota. Já pensou a respeito?
Marcel
Ribeiro - gestor do Drive Select, marca que oferece carros premium por
assinatura a pessoas físicas e profissionais liberais – www.driveselect.com.br
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