Dados
da startup Vigilantes do Sono apontam que consumir cigarro até duas horas antes
de dormir piora a qualidade do sono.
De acordo com um levantamento realizado pela
Fiocruz, 34% dos fumantes brasileiros afirmam ter aumentado o número de
cigarros fumados durante a pandemia e este crescimento foi ainda mais
significativo em mulheres e pessoas com quadros de depressão e insônia.
No que se refere a qualidade do sono, segundo a
Pesquisa de Vigilância dos Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas,
realizada pelo Ministério da Saúde em 2020, aproximadamente 42% da população
brasileira demonstra algum problema com o sono durante a pandemia.
A startup Vigilantes do Sono fez uma análise com os dados de aproximadamente 70
mil noites de sono registrados por mais de 6 mil pessoas no último ano. Estes
dados coletados pela Vigilantes do Sono indicam que quando uma pessoa fuma até
duas horas antes de dormir, ela demora em média 21 minutos a mais para pegar no
sono e ainda fica mais tempo acordada na cama após despertares noturnos
espontâneos, até 26 minutos. Além disso, apesar de ficarem mais tempo na cama
nos dias que fumam próximo ao horário de dormir, mesmo assim tem 34 minutos a
menos de sono nestas noites.
Para Laura Castro, sócia e diretora de psicologia
na Vigilantes do Sono, "ao pensar em saúde e qualidade de vida, não
podemos deixar de dizer que no caso da nicotina, o melhor dos cenários seria a
abdicação total, mas se você é fumante e tem problemas com o sono, já adianto
que quanto maior for o intervalo entre o último cigarro e o início do sono,
melhor".
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