Problemas de comportamento, ansiedade, fobias e depressão são problemas que podem acometer os pets com certa frequência, especialmente aqueles que não contam com atividades físicas e mentais de forma adequada.
Durante o primeiro mês do ano, acontece
o Janeiro Branco, data voltada ao bem-estar e saúde mental de humanos e
animais. A rotina do tutor pode influenciar muito na qualidade de vida do pet,
como aponta um estudo realizado pela Universidade Federal Fluminense.
A pesquisa revelou que 55% dos cães de
apartamento sofrem com a Síndrome de Ansiedade de Separação, um dos problemas
psicológicos que mais acometem os pets e que pode ser agravada com a volta
gradual ao trabalho, com o avanço da terceira dose da vacinação contra a Covid-19.
De acordo com a pesquisa, 53% dos cães
latem excessivamente, 46% possuem comportamentos destrutivos e 34% apresentam
quadros depressivos. Pensando nisso, a Petlove elencou dicas de cuidados e
alertas para a garantia do bem-estar animal. Confira:
Fique atento aos sinais!
Cansaço, apatia, falta de apetite,
lambedura, latidos e miados em excesso podem indicar que algo não vai bem. Se o
pet destrói objetos da casa, arranha as paredes, late sem parar ou faz xixi ou
cocô onde não deve enquanto você está fora de casa, pode ser que ele sofra de
ansiedade de separação, que acontece quando o cachorro não sabe lidar com a
ausência dos humanos e com a falta de atividades e interação ao longo do dia.
Situações traumáticas, mudanças de
ambiente e incertezas em sua rotina também podem afetar a saúde mental do pet.
Por isso, é essencial que os tutores tomem decisões que pensem no animal e,
idealmente, procurem a expertise de um médico-veterinário comportamentalista
durante os períodos de transição.
Dicas de cuidado
No caso da ansiedade, existem algumas
formas de fazer com que o animal não se sinta ansioso. É
importante, por exemplo, ao adotar um pet, pensar na sua disponibilidade de
atenção a ele, evitando deixá-lo muito tempo sozinho.
Outro fator, é que o filhote fique o
suficiente com sua mãe e ninhada. A separação precoce pode gerar problemas
futuros de ansiedade.
É essencial que o pet tenha uma rotina
de atividade física, com passeios e brincadeiras diárias. O enriquecimento
ambiental também permite que o pet se sinta mais confortável, com locais
aconchegantes e brinquedos que prendam a atenção
No caso da mudança de rotina, é preciso
fazer com que o pet se acostume com a ausência dos humanos, oferecendo diversas
atividades para ele se ocupe neste período. Outra questão importante, é que
deve-se evitar fazer muita festa quando chegar em casa, pois o animal pode
associar a chegada com um momento que ele deva esperar, gerando ansiedade.
Dizer tchau e parecer triste no momento de ir, também favorecem a ansiedade.
Deve-se tratar chegadas e partidas como algo comum na vida do animal.
Petlove
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