Algumas companhias continuam a realizar esforços para promover a inclusão de minorias, pois estas iniciativas contribuem para criar uma cultura integradora dentro e fora das empresas. Movimentos desta natureza são essenciais por promoverem a igualdade de direitos de toda e qualquer minoria, sejam LGBTQIA+, pretos, mulheres, índios, deficientes, como uma comunidade única e que acabamos enxergando de maneira segmentada e equivocada.
Porém, um estudo realizado pelo Instituto Ethos aponta que as principais questões no trabalho de grupos como afrodescendentes, mulheres, pessoas com deficiência e o público LGBTQIA+ são a sub-representação e as dificuldades de ascensão, o que demonstra a necessidade de evolução destes processos inclusivos.
Desta forma, vale ressaltar alguns pontos
para promover de fato o equilíbrio ao incluir minorias:
- Frear a comunicação violenta
- Inclusão geral
- Acolher e não esperar a
preparação
Aumentar
a visibilidade desta minoria no mercado é extremamente importante. Segundo
pesquisa da Ordem dos Advogados do Brasil, 82% dos transexuais não finaliza os
estudos e a consequência é a repercussão negativa no futuro profissional
corporativo desse grupo. A questão extrapola muito o aspecto do trabalho, mas
acaba por ser decisivo também nessa área.
- Manter os aliados próximos
- Minorias na liderança
Para que esta disparidade vire passado, as empresas devem colocar em prática as iniciativas inclusivas que comprovadamente promovem inúmeros benefícios, principalmente de incremento de receita por promover a avaliação das questões por diversos ângulos, com visões distintas, o que contribui para a inovação. Segundo o relatório Delivering Through Diversity realizado pela consultoria Mckinsey com 1.000 empresas em 12 países, as organizações que priorizam a diversidade obtêm rentabilidade 21% maior.
Aplicar de fato a diversidade significa criar
um ambiente inclusivo para que todas as pessoas, independente de sexualidade,
gênero ou etnia, sejam elas mesmas no local de trabalho. É muito difícil
desempenhar uma função com excelência se esse colaborador se sente obrigado a
deixar parte de sua personalidade de lado quando atua no trabalho. Desta forma,
a criação de um ambiente profissional inclusivo que está sendo timidamente
aplicado, deveria ser intensificada e estar entre as prioridades de todas as
organizações.
Guilherme Morais - líder de marketing da TOPdesk no Brasil
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