Além de parâmetros tradicionais, como projeto pedagógico e qualidade do corpo docente, especialista destaca as 5 principais dicas após o contexto da Covid-19
Os meses de
setembro e outubro marcam para muitas instituições de ensino o momento de
iniciar o processo de rematrículas e das novas matrículas para o ano seguinte.
Com a pandemia do novo coronavírus em curso, uma série de dúvidas pairam sobre
a decisão dos pais para o próximo ano letivo, ainda que remédios e vacinas em
fase final de desenvolvimento apontem para um cenário bem mais positivo já no
início de 2021.
Algumas das
questões, mais tradicionais, não podem ficar de fora. É o caso por exemplo da
afinidade dos pais e responsáveis com o projeto político pedagógico da escola,
a qualidade do corpo docente, o material didático utilizado, a estrutura física,
os programas complementares (socioemocional, steam, bilíngue), opinião de
outros alunos e pais. Sem falar, também, da adequação da mensalidade junto ao
orçamento da família.
Se todas essas
questões já seriam suficientes para uma ampla e refinada busca pela escola, a
pandemia faz aflorar agora outros itens, muitos deles mais prioritários àqueles
que até o início de 2020 eram os mais importantes. Para Christian Coelho,
especialista em gestão escolar, membro do grupo União Pelas Escolas
Particulares de Pequeno e Médio Porte e CEO do Grupo Rabbit, existem alguns
itens que os pais devem se atentar e as escolas não podem negligenciar para o
próximo ano letivo.
Veja a seguir
novas 5 dicas para escolher a escola de 2021:
1 – Ensino presencial e ensino híbrido
O ensino remoto
tem sido talvez o maior desafio para as instituições de ensino, e tudo indica
que veio para ficar. É certo que ele não será único e nem o principal na
educação pós-pandemia, mas constará em um formato híbrido, mesclando o virtual
com presencial. Por isso, escolas que já tenham um plano para o ensino híbrido,
largam na frente para serem ainda mais efetivas no processo educacional a
partir de 2021.
2 – Capacidade da escola trabalhar à distância
Tão importante
quanto as plataformas e como a escola desenvolvem seu trabalho pedagógico, é
como ela consegue atender à distância. Visitar as escolas não é a melhor opção
no momento atual, em que as autoridades sanitárias preveem as escolas fechadas.
Portanto, dispor de um atendimento à distância, com sistemas e plataformas de
apoio on-line, ou até visitas virtuais, ajudam os pais a terem maior segurança
em realizar essa tarefa sem sair de casa.
3 – Protocolos de segurança em dia
Ainda que o
cenário seja promissor para 2021, e mesmo a pandemia tendo sido contida logo no
primeiro semestre, os protocolos são essenciais. Em especial, porque a
doença causada pelo coronavírus é uma situação nova para todos; não há uma
conclusão 100% efetiva por parte das autoridades sanitárias. Estar pronto para
novos problemas de maneira preventiva no pós-pandemia garantirá maior
segurança.
4 – Agilidade e clareza na comunicação
Outro grande
desafio que requereu atenção especial em 2020 pelas escolas foi a capacidade de
se manter em constante comunicação com sua comunidade, responsáveis e alunos. A
vida pós-pandemia vai requerer estado de atenção permanente, e saber que a
escola do seu filho estabelece uma relação de comunicação eficiente garantirá a
tranquilidade necessária em relação aos filhos e ao o que ocorre nas dependências
(físicas e virtuais) da escola.
5 – Projetos e ações sociais apresentados na pandemia
O momento da
pandemia fez aflorar o senso social das escolas e das pessoas como um todo. O
aprendizado na escola não é apenas pedagógico, mas inclui outros aspectos como
o desenvolvimento da cidadania, da ética. A escola que demonstrou sensibilidade
e capacidade de comunicação das suas ações, certamente está preparada para ter
a sensibilidade necessária de educar o seu filho com todo o cuidado e todos os
aspectos possíveis, incluindo os aspectos sociais e éticos.
Rabbit Partnership
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