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A atividade física é tão importante que existe uma data mundialmente
reservada para ela, o dia 6 de abril. Fundamental para a prevenção de uma
série de doenças, a prática incorreta pode levar a dores e distensões
musculares. A boa notícia é que isso pode ser evitado com algumas ações
básicas, como aquecimento e alongamento.
Para especialistas, entre ficar parado e fazer atividade, a escolha é
fácil. De acordo com o médico cooperado da Unimed Curitiba, Marcelo Leitão, o
corpo humano foi projetado para se movimentar, mesmo que os fatores climáticos
e, até mesmo, urbanos, incentivem ao sedentarismo. “A corrida, por exemplo, foi
uma adaptação que o organismo fez para permitir a caça de animais de grande
porte e auxiliar no envio de nutrientes para o cérebro se desenvolver”, explica
o especialista em Medicina do Esporte.
Em Curitiba, a alta oferta de corridas de rua é um incentivo a mais à
prática esportiva. Mas é preciso estar atento ao seu estado de saúde. Leitão
lembra que homens com mais de 40 anos e mulheres com mais de 45 devem se
submeter a exames para avaliação cardiovascular e ortopédica e, em todas as
outras idades, é importante fazer uma avaliação médica uma vez ao ano.
Participante das corridas de rua há cinco anos, o administrador Claudio
Oliveira, lembra que começou em uma prova noturna, mais curta e respeitando os
limites do corpo. “É importante entendermos como está a nossa saúde, até onde
podemos ir para não termos nenhum prejuízo físico. Com preparo e sem se
machucar, a paixão pela corrida só aumenta”.
E justamente para evitar lesões, comuns nessa modalidade, é importante
tomar algumas medidas simples, que podem fazer toda a diferença. Uma delas é
escolher bem a roupa. “Se for praticar corrida, é interessante optar por peças
leves e com cores claras. O tênis deve ser o recomendado para a modalidade e o
mais confortável possível”, esclarece. Nas atividades de grande impacto, o
médico recomenda ouvir e valorizar os sinais que o corpo dá. “Se uma pessoa
apresenta dor em um membro ou articulação e ela persistir ou se tornar
recorrente, não se deve tomar medicação, mas sim procurar saber o que está
acontecendo. O mesmo vale para falta de ar, dor no peito, que remetem à
necessidade de orientação e avaliação física”.
Uma outra dica simples é fazer aquecimento. “Cinco ou dez minutos são
suficientes para as pessoas que treinam com o objetivo de saúde. O alongamento
também é recomendado, antes ou depois do treino, para relaxar a musculatura”.
Esse é o segredo da jornalista Vanessa Loreno, que usa o aquecimento para
prevenir lesões e também, como aliado para aumentar o gasto calórico do seu
treino. “Sempre opto por aquecer o corpo e evitar possíveis lesões. Enquanto me
preparo para um esforço maior, também queimo calorias”.
Marcelo
Leitão também lembra que é muito importante respeitar a progressão e escutar o
corpo. “Se a pessoa está cansada ou sentindo alguma dor, é melhor não insistir
no treino. Muitos acabam lesionados por irem além do que a musculatura aguenta.
Então, se a pessoa não está apta, é possível que se cometa excessos e,
consequentemente, possa ter uma lesão”.
Além do aquecimento, Vanessa também cuida da hidratação durante e após a
atividade física, prática louvável, segundo o médico. “É comum perder líquido
por meio do suor. Por isso, a hidratação durante a prática esportiva é essencial,
tanto para atividades durante o dia quanto à noite”, esclarece o médico da
Unimed Curitiba.
Por fim, embora existam riscos de uma pessoa se lesionar durante um
treino, o médico lembra que a prevenção é sempre a melhor aliada. “Com cuidados
básicos, a prática esportiva tende a ser prazerosa e muito benéfica à saúde”.
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