Concluir ciclos pessoais ou profissionais é
fundamental para seguir adiante. Colocar um ponto final em histórias. Para isso
há de haver uma conclusão, um fechamento.
Relacionamentos que terminam por telefone ou, nos tempos
atuais, via aplicativos de mensagens, com uma justificativa banal. Há quem simplesmente suma sem dar nenhuma
explicação. Amizades de décadas deixam de existir do dia para a noite.
Num mundo em que se prega a diversidade, a
intolerância com o diferente está cada vez mais latente. E se não me serve,
simplesmente descarto.
No âmbito profissional, sabe-se de inúmeros casos
de colaboradores que foram homenageados pela empresa e, na semana seguinte,
desligados sem nenhuma justificativa plausível. Injustificável também o que vem
acontecendo nos processos seletivos, nos quais os candidatos chegam a
participar de entrevistas, mas jamais recebem um retorno.
Sem poder entender as razões, não se consegue
fechar uma história e seguir em frente, pois o fantasma da dúvida assombra a
memória de quem viveu algo semelhante. Essa sensação é péssima e, geralmente, a
pessoa atribui a si própria a culpa tentando entender o que fez de errado.
Enquanto isso, o covarde provavelmente segue fazendo vítimas, sem ter ideia ou
sem se importar com o mal que está causando.
Não precisa ser assim! Não há nada que não possa
ser justificado e que roube tempo da vida de quem decide dar um ponto final a
uma história sem, no entanto, tirar do outro a eterna reticências.
Não há nada que não possa ser conversado! Olho no
olho.
Um diálogo sincero e respeitoso é o mínimo que se
pode dar a quem interagiu conosco em qualquer situação da vida. Pode até doer,
mas é certo e digno. A pessoa sempre terá um impacto e sofrerá sua perda, mas
certamente a possibilidade de colocar um ponto final evitará uma vivência
prolongada dessa dor.
Seguir adiante é o que todos queremos e, para isso,
é preciso enterrar os mortos!
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