A consultoria imobiliária Elite International Realty,
que fica em Miami e é dirigida pelos brasileiros Léo e Daniel Ickowicz,
preparou um guia para o público que procura estágio, curso de férias, trabalho
permanente e pretende iniciar uma nova empreitada nos Estados Unidos.
“Qualquer mudança requer um estudo apurado das
viabilidades. Quando se trata de mudança de país, o estudo é complexo e envolve
uma série de análises, como domínio do idioma e método de entrada no país
desejado”, afirma Léo Ickowicz.
O processo burocrático para quem pretende se aventurar
é demorado, mas não um bicho de sete cabeças. O primeiro passo quando se está
prestes a sair do país de origem é providenciar a documentação exigida, já com
uma programação definida da viagem.
O primeiro documento necessário é um passaporte,
seguido pela obtenção de um visto temporário de trabalho, que oferece a
condição de estar dentro dos Estados Unidos por um período determinado no qual
a atividade poderá ser exercida de forma legal. Existem diversos tipos de
vistos, para imigrantes ou de trabalho, cada um com suas particularidades
específicas.
Qualquer pessoa pode solicitar o visto de imigrante a
fim de residir legalmente nos Estados Unidos, tendo ou não o intuito de
procurar emprego. O interessado deverá estar atento às leis e procedimentos e
saber se ele se enquadra nos requisitos desse visto.
O visto H-1B de trabalho, por exemplo, é destinado
principalmente para a área técnica. Geralmente é custeado pela empresa que
oferece a oportunidade de emprego. Para obtê-lo é necessário ser licenciado em
qualquer carreira e ter um diploma, que poderá ser requerido pela empresa. Tem
duração média de três anos, podendo ser estendido, desde que não ultrapasse 6
anos.
O visto EB-5 garante a concessão do green card
ao estrangeiro que fizer um aporte mínimo de US$ 500 mil a ser aplicado em
negócios novos, com capacidade de geração de pelo menos 10 empregos nos Estados
Unidos.
A maioria dos interessados no green card são
profissionais que procuram segurança para a família e oportunidade para seus
filhos, pessoas de 30 a 40 anos que já tiveram contato com a cultura americana
como estudantes e querem voltar a viver nos Estados Unidos.
Existem planos de intercâmbio para acadêmicos de
qualquer tipo de instituição, pública ou privada, que muitas vezes possui
convênios com universidades americanas, possibilitando um intercâmbio e até
mesmo um estágio no país.
Outra maneira de se trabalhar nos Estados Unidos é
sendo indicado para trabalhar em uma empresa americana, normalmente pelo mérito
excepcional da pessoa. A empresa certamente auxiliará nos procedimentos que
envolvem a obtenção de vistos e documentação necessária, simplificando o
processo de imigração.
Programas como Au Pair são regulamentados pelo governo norte-americano e
oferecidos apenas a candidatas do sexo feminino, que tenham entre 18 e 26 anos,
com disponibilidade para ficar 12 meses nos Estados Unidos. Elas praticam o
inglês e recebem uma remuneração, morando em casas de famílias para cuidar de
crianças.
Trabalhar na Disney é o sonho de muita gente que pode exercer várias atividades dentro de hotéis e
parques do complexo, incluindo área de alimentos e bebidas, entretenimento e
mercadorias. O programa é realizado nas férias de verão do Brasil e
alguns dos pré-requisitos são ter no mínimo 18 anos de idade e inglês fluente.
Existem ainda planos do governo americano para suprir
carência de mão de obra. O governo auxilia e simplifica o processo de obtenção
de vistos.
“Seja qual for a forma de imigração legal aos Estados
unidos, não deixe, caso tenha a oportunidade, de trabalhar no exterior. Isso
turbinará a sua carreira além de possibilitar uma experiência incrível”, diz
Daniel Ickowicz, que mudou-se para Miami em 1990, estudou administração e
marketing e iniciou sua carreira como corretor imobiliário em 2001. Hoje tem
duas filhas, mora com a sua família em Aventura (Miami) e assessora outras
famílias que pensam em adotar os EUA como lar.
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