Estresse, pressão e forte competitividade são
fatores que já fazem parte do ambiente de trabalho em todo o mundo. Em meio à
maior recessão de sua história, este cenário no Brasil se agrava e prejudica
diretamente a saúde do trabalhador. A clínica-geral do Complexo Hospitalar
Edmundo Vasconcelos, Rossana Russo Funari, elencou os principais danos à saúde
que podem ser desenvolvidos a partir desta situação.
1.Estresse e pressão: Ambos
ocasionam sérios danos à saúde, sobretudo quando os problemas não dependem da
pessoa para serem solucionados. “Existe um aumento de hormônios e substâncias
que danificam o organismo. A elevação da produção do cortisol e da adrenalina
também afeta a frequência cardíaca, pressão arterial, níveis glicêmicos e ainda
causa distúrbios alimentares e de sono”.
2.Insônia: Quem não se desliga do
trabalho, acaba levando os problemas para a cama, não conseguindo ter um
momento de relaxamento cerebral, que é fundamental para a saúde. “A insônia
gera graves consequências, como o aumento da incidência de infartos, acidentes
vasculares cerebrais e perda de concentração e memória”, alerta a médica.
3.Síndrome do pânico, ansiedade e depressão: Muito
frequente, a pessoa nem se dá conta que está sofrendo dessas doenças. Para a
clínica-geral, isso reflete diretamente na capacidade do funcionário,
prejudicando o relacionamento no ambiente de trabalho e familiar.
4.Fadiga e infarto: São
situações cada vez mais comuns, principalmente para quem não tem alguma válvula
de escape, como uma estrutura familiar favorável, lazer e atividades físicas
compensatórias. “É fundamental compartilhar os anseios ou descarregar toda
energia em algum esporte ou outra atividade que o desligue do trabalho”, indica
a especialista.
5.Síndrome de Burn out: Também
conhecida como a síndrome do esgotamento profissional, é uma preocupação muito
grande entre os médicos. Para Rossana Russo Funari, é um reflexo da sociedade
moderna em que as cobranças são muitas, indo além do que o funcionário pode
suportar. “O estresse é tão alto que causa a incapacidade física e mental
permanente da pessoa, com risco alto, inclusive, de suicídio”.
6.Assédio psicológico: Ameaças
constantes de demissão por parte do empregador e muita pressão por mais
resultados geram alto grau de estresse e queda de autoestima, que podem
incapacitar o funcionário para qualquer outro trabalho no futuro.
7.Trabalhar, mesmo doente: Segundo a médica, quando se chega a este ponto, a
pessoa nem percebe que está ficando doente e segue em frente com medo do
desemprego, trabalhando mais do que o próprio corpo pode aguentar. “Isso
acontece quando o medo de ser demitido ou advertido pelo chefe já chegou ao
nível mais extremo”, ressalta.
Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos atua em
mais de 50 especialidades e conta com cerca de 1.400 médicos. Realiza
aproximadamente 12 mil procedimentos cirúrgicos, 13 mil internações, 230 mil
consultas ambulatoriais, 145 mil atendimentos de Pronto-Socorro e 1,45 milhão
de exames por ano. Dentre os selos e certificações obtidos pela instituição,
destaca-se a Acreditação Hospitalar Nível 3 - Excelência em Gestão, concedida
pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e o Prêmio Melhores Empresas
para Trabalhar no Brasil, conquistado pelo sexto ano consecutivo em 2016.
Rua Borges Lagoa, 1.450 - Vila Clementino, Zona Sul
de São Paulo.
Tel. (11) 5080-4000
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