sexta-feira, 28 de abril de 2017

Trabalhar legalmente nos Estados Unidos na Era Trump



A consultoria imobiliária Elite International Realty, que fica em Miami e é dirigida pelos brasileiros Léo e Daniel Ickowicz, preparou um guia para o público que procura estágio, curso de férias, trabalho permanente e pretende iniciar uma nova empreitada nos Estados Unidos.

“Qualquer mudança requer um estudo apurado das viabilidades. Quando se trata de mudança de país, o estudo é complexo e envolve uma série de análises, como domínio do idioma e método de entrada no país desejado”, afirma Léo Ickowicz. 

O processo burocrático para quem pretende se aventurar é demorado, mas não um bicho de sete cabeças. O primeiro passo quando se está prestes a sair do país de origem é providenciar a documentação exigida, já com uma programação definida da viagem.  

O primeiro documento necessário é um passaporte, seguido pela obtenção de um visto temporário de trabalho, que oferece a condição de estar dentro dos Estados Unidos por um período determinado no qual a atividade poderá ser exercida de forma legal. Existem diversos tipos de vistos, para imigrantes ou de trabalho, cada um com suas particularidades específicas.  

Qualquer pessoa pode solicitar o visto de imigrante a fim de residir legalmente nos Estados Unidos, tendo ou não o intuito de procurar emprego. O interessado deverá estar atento às leis e procedimentos e saber se ele se enquadra nos requisitos desse visto. 

O visto H-1B de trabalho, por exemplo, é destinado principalmente para a área técnica. Geralmente é custeado pela empresa que oferece a oportunidade de emprego. Para obtê-lo é necessário ser licenciado em qualquer carreira e ter um diploma, que poderá ser requerido pela empresa. Tem duração média de três anos, podendo ser estendido, desde que não ultrapasse 6 anos.  

O visto EB-5 garante a concessão do green card ao estrangeiro que fizer um aporte mínimo de US$ 500 mil a ser aplicado em negócios novos, com capacidade de geração de pelo menos 10 empregos nos Estados Unidos.  
A maioria dos interessados no green card são profissionais que procuram segurança para a família e oportunidade para seus filhos, pessoas de 30 a 40 anos que já tiveram contato com a cultura americana como estudantes e querem voltar a viver nos Estados Unidos.  

Existem planos de intercâmbio para acadêmicos de qualquer tipo de instituição, pública ou privada, que muitas vezes possui convênios com universidades americanas, possibilitando um intercâmbio e até mesmo um estágio no país.  

Outra maneira de se trabalhar nos Estados Unidos é sendo indicado para trabalhar em uma empresa americana, normalmente pelo mérito excepcional da pessoa. A empresa certamente auxiliará nos procedimentos que envolvem a obtenção de vistos e documentação necessária, simplificando o processo de imigração.  

Programas como Au Pair são regulamentados pelo governo norte-americano e oferecidos apenas a candidatas do sexo feminino, que tenham entre 18 e 26 anos, com disponibilidade para ficar 12 meses nos Estados Unidos. Elas praticam o inglês e recebem uma remuneração, morando em casas de famílias para cuidar de crianças.   

Trabalhar na Disney é o sonho de muita gente que pode exercer várias atividades dentro de hotéis e parques do complexo, incluindo área de alimentos e bebidas, entretenimento e mercadorias. O programa é realizado nas férias de verão do Brasil e alguns dos pré-requisitos são ter no mínimo 18 anos de idade e inglês fluente.  

Existem ainda planos do governo americano para suprir carência de mão de obra. O governo auxilia e simplifica o processo de obtenção de vistos.   

“Seja qual for a forma de imigração legal aos Estados unidos, não deixe, caso tenha a oportunidade, de trabalhar no exterior. Isso turbinará a sua carreira além de possibilitar uma experiência incrível”, diz Daniel Ickowicz, que mudou-se para Miami em 1990, estudou administração e marketing e iniciou sua carreira como corretor imobiliário em 2001. Hoje tem duas filhas, mora com a sua família em Aventura (Miami) e assessora outras famílias que pensam em adotar os EUA como lar.






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