Entre
os benefícios proporcionados pelo método estão o aumento da autoestima,
relaxamento consciente e diminuição do estresse
A depressão é vista como uma das principais causas para esta ação, por isso, é importante que pessoas próximas a indivíduos com sintomas referentes a esta doença prestem atenção e busquem ajuda em casos de necessidade. Uma das ferramentas que auxilia no tratamento da depressão é o Pilates, técnica que desenvolve mente e corpo por meio de exercícios físicos e alongamentos.
Alterações no apetite, humor e qualidade do sono, desânimo, baixa autoestima, cansaço de forma rápida e excessiva e dificuldades em se concentrar são alguns dos sintomas sofridos por pessoas que possuem esta doença. Por sua vez, o exercício físico como a prática do Pilates, regula os neurotransmissores cerebrais, responsáveis por enviar o impulso nervoso de um neurônio ao outro, resultando em uma melhora nas conexões do cérebro.
Com os neurotransmissores regulados, a química cerebral é ajustada e hormônios como serotonina, que regula o humor, a endorfina, responsável por aumentar o bem-estar e a adrenalina, que regula a emoção são normalizados.
“O pilates é um método que conecta a mente e o corpo de forma tranquila, sem muito impacto. Ou seja, para indivíduos que se sentem muito cansados ou que possuem uma falta de interesse por atividades, como é o caso da depressão, a prática deste exercício não requer inicialmente que saiam tanto da sua zona de conforto. Mas aos poucos, quando começam a perceber os benefícios, se motivam a conseguir um aumento destas melhorias”, afirma Eduardo Silva, educador físico e sócio proprietário do Espaço Ideal Fitness.
O exercício do pilates garante uma melhora na autoestima, aumento da força física e disposição, maior consciência corporal, facilidade no ato de respirar, relaxamento consciente e diminuição do estresse.
Ainda de acordo com Silva, o Pilates não é efetivo apenas no momento em que a depressão se manifesta, mas, também é eficaz na prevenção. “As causas da depressão podem ser desde situações complicadas do cotidiano, como a morte de um parente, até doenças sistêmicas, efeitos colaterais de certos medicamentos e o fator genético. Portanto, não existe um padrão para adquirir esta doença, qualquer um está sujeito e o ideal é prezar a saúde e a qualidade de vida, não apenas quando os problemas nos atingem, mas inserir os exercícios de forma contínua em nossas rotinas”, explica.
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