Nas próximas
eleições, que acontecem no dia 2 de outubro, apenas 1,6% dos mais de 144
milhões de eleitores aptos têm entre 16 e 17 anos de idade, segundo o Tribunal
Superior Eleitoral. Esta quantidade parece pequena, mas a atitude destes jovens
é significativa. São jovens que acreditam que, com seu voto, podem mudar a
realidade do país.
Para
Waldomiro Nascimento, instrutor do programa Jovem Aprendiz do Espro – Ensino
Social Profissionalizante, o jovem deve ser motivado a pensar criticamente sobre
o tema. Por isso, todos os dias, estimula os jovens a refletirem sobre o
cenário atual do país, o papel do Estado e da população, sem intervir nas
decisões de cada um, apenas propondo que cada um se inteire e consiga sua
própria conclusão. “A tecnologia é um grande aliado neste momento. Embora esses
jovens tenham acesso rápido às informações, é preciso estar por dentro dos
acontecimentos, ter esclarecimento sobre atos históricos do país, para não cair
em notícias falsas”, declara.
Ao contrário
da rotulação de que o jovem possui certa descrença em relação à política, um
estudo realizado este ano pelo Instituto da Cidadania com jovens da região
metropolitana de São Paulo mostra outro cenário.
Segundo a
pesquisa, 90% acompanha os fatos políticos, por meio da televisão, jornais,
revistas, rádio e, principalmente, pela internet e 84% dos jovens entrevistados
acredita que a política é interessante e faz parte de seu dia a dia.
O Jovem
Aprendiz Igor Oliveira Casimiro, de 17 anos, não é obrigado a votar, mas faz
questão de participar desse ato de cidadania. “Com novas eleições, poderemos
mudar o futuro do país. Os políticos também precisam ter consciência e se
colocar no lugar dos cidadãos para tentar amenizar as péssimas condições em que
vivemos, ao invés de prometer o impossível”, afirma.
Pensamentos
como os de Igor, representam a força da juventude nas urnas.
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