Considerado a segunda maior causa de cegueira
evitável no mundo*, atrás apenas da catarata, o glaucoma não pode ser evitado,
mas, se diagnosticado precocemente, há como reduzir sua progressão. Com a aproximação
do Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, em 26 de maio, o Dr. Juan Tinajeros,
oftalmologista do Hospital 9 de Julho, explica como identificá-lo e quais são
os tratamentos disponíveis atualmente.
É chamado de glaucoma o aumento da pressão
interna do olho por uma falha na drenagem do líquido que faz a “nutrição” dos
olhos. Silenciosa, a doença costuma dar sinais apenas quando já está avançada,
o que dificulta a paralisação do processo de cegueira. “Muitos de nós ainda não
têm o hábito de procurar um oftalmologista periodicamente, mas a saúde dos
olhos é tão importante quanto a do restante do corpo”, analisa o Dr. Tinajeros.
Existe também o glaucoma congênito, raro, que
se apresenta no paciente desde o nascimento, há ainda os que são causados por
doenças como diabetes, inflamações graves, medicamentos, entre outros.
“No H9J, contamos com os equipamentos mais
avançados para o diagnóstico precoce e acompanhamento do glaucoma, como a
Tomografia de Coerência Ótica (OCT)”, salienta ao afirmar que o exame já está
disponível no Centro de Medicina Especializada do hospital.
Segundo o Dr. Tinajeros, não existe
sintomatologia evidente na maioria dos pacientes, por isso é de suma
importância o exame com o oftalmologista, sobretudo a partir dos 40 anos e se
há familiares com glaucoma, entre outros fatores de risco. “O especialista pode
avaliar a saúde desse que é um dos sentidos mais importantes do nosso corpo,
essencial para o dia a dia”, finaliza.
Sobre o Hospital 9 de
Julho: Fundado
em 1955, em São Paulo, o Hospital 9 de Julho tornou-se referência em medicina
de alta complexidade e tem focado seus investimentos no atendimento a traumas
(incluindo médicos especializados em queimados) e nos Centros de
Referência: Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional; Rim e Diabetes;
Oncologia; Gastroenterologia; Controle de Peso, Cirurgia Metabólica e
Bariátrica; Trauma; Infusão, Medicina do Exercício e do Esporte; Reabilitação;
Clínica da Mulher e Longevidade.
Com cerca de dois mil
colaboradores e quatro mil médicos cadastrados, o complexo hospitalar possui
318 leitos, sendo 78 leitos nas Unidades de Terapia Intensiva, especialistas em
procedimentos de alta complexidade, além de um Centro Cirúrgico com capacidade
para até 14 cirurgias simultâneas.
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