Especialista
da Fradema comenta sobre as vantagens e desvantagens de se adiantar o pagamento
através das instituições financeiras
Com
o fim do prazo de entrega das declarações do Imposto de Renda, muitos
contribuintes aguardam ansiosos pelo valor a ser restituído. De acordo com a
Receita Federal, os pagamentos, que serão divididos mensalmente em sete lotes,
começam a ser depositados na conta dos beneficiários a partir do dia 15 de
junho.
Para
muitos contribuintes, o valor a ser pago da restituição, pode significar quitar
contas pendentes e livrar-se de uma inadimplência, porém, de acordo com o
economista e especialista em tributos o Dr. Francisco Arrighi, é preciso
ter muita cautela, estar atento aos juros e colocar na ponta do lápis todos os
prós e contras de se adiantar o valor.
Como
os primeiros contribuintes a receberem o valor da restituição são os que a
entregaram antecipadamente, adiantar este valor através de uma instituição
financeira pode ser a saída para aqueles contribuintes que deixaram para
acertar as contas com o Leão de última hora, e agora contam com o valor a ser
restituído para saldar alguma dívida.
Ainda
de acordo com o especialista Francisco Arrighi, o adiantamento do dinheiro da
restituição está sujeito, em média, a juros de 2% a 4%, portanto, se os juros
de uma dívida ultrapassar esta porcentagem, o adiantamento será uma boa opção.
Este adiantamento também é muito utilizado para quitar saldos de cartões de
credito e contas especiais em bancos, onde os juros ultrapassam 9% ao mês.
“Neste específico caso, haverá um enorme ganho por parte do contribuinte”,
finaliza o Dr. Arrighi.
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