Ultrapassando o olhar afetivo e angelical da maternidade, as mães são educadoras e estimuladoras diretas do sucesso de seus filhos. Elas participam ativamente do projeto de vida que se molda na vida de cada um dos seus descendentes. A relação diária mãe-filho nutre os ensinamentos e os valores essenciais que regra os humanos livres, únicos e inteligentes. São as escolhas individuais baseadas fortemente na pedagogia materna que tornam os seres responsáveis por si mesmos. Eu escolho, eu decido, eu faço. Obrigada, mãe, pela base familiar.
Quando
a criança chega, ela deve ser amada, como ela vem, amada e amada. Porém, pela
pedagogia materna, na medida em que cresce, passo a passo ela tem que ser
apresentada ao mundo e se movendo socialmente. Então, na avaliação da
pesquisadora, o jovem está preparado para a etapa seguinte, que é a definição
das metas individuais e a organização de um plano estratégico para a vida. Esse
plano deve responder sobre quem sou eu, o que quero para mim, onde quero
chegar, como vou chegar lá, quando vou chegar, quais são os pontos fortes e
quais são as minhas limitações.
A
mãe oferece a vida, satisfaz os desejos, a mãe é afetiva e ensina. O filho
constrói. Na escola, não basta um sorriso para conseguir as coisas. O filho
precisa seguir forte no seu compromisso de ter um projeto de vida. A mãe e a
professora já não podem mais suprir todos os seus desejos, mas os ensinamentos
maternos são um alento para aprendizado de novas técnicas que confrontem os
medos no mundo adulto. O filho, então, com posse do seu projeto de vida e com
as informações que recebeu na sua base familiar passa a ter competência e
orgulho de chamar de sua cada conquista, seja o trabalho, o som, o carro, a
casa, as viagens, os amigos, o sucesso, o dinheiro. Assim é a vida, muito bela
para aqueles que sabem construir-se!
Alice Schuch
- pesquisadora,
palestrante e autora do livro "Mulher: aonde vais? Convém?"
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