quinta-feira, 14 de maio de 2015

Glaucoma é a segunda maior causa de cegueira no mundo: há como preveni-lo?





Considerado a segunda maior causa de cegueira evitável no mundo*, atrás apenas da catarata, o glaucoma não pode ser evitado, mas, se diagnosticado precocemente, há como reduzir sua progressão. Com a aproximação do Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, em 26 de maio, o Dr. Juan Tinajeros, oftalmologista do Hospital 9 de Julho, explica como identificá-lo e quais são os tratamentos disponíveis atualmente.
É chamado de glaucoma o aumento da pressão interna do olho por uma falha na drenagem do líquido que faz a “nutrição” dos olhos. Silenciosa, a doença costuma dar sinais apenas quando já está avançada, o que dificulta a paralisação do processo de cegueira. “Muitos de nós ainda não têm o hábito de procurar um oftalmologista periodicamente, mas a saúde dos olhos é tão importante quanto a do restante do corpo”, analisa o Dr. Tinajeros.
Existe também o glaucoma congênito, raro, que se apresenta no paciente desde o nascimento, há ainda os que são causados por doenças como diabetes, inflamações graves, medicamentos, entre outros.
“No H9J, contamos com os equipamentos mais avançados para o diagnóstico precoce e acompanhamento do glaucoma, como a Tomografia de Coerência Ótica (OCT)”, salienta ao afirmar que o exame já está disponível no Centro de Medicina Especializada do hospital.
Segundo o Dr. Tinajeros, não existe sintomatologia evidente na maioria dos pacientes, por isso é de suma importância o exame com o oftalmologista, sobretudo a partir dos 40 anos e se há familiares com glaucoma, entre outros fatores de risco. “O especialista pode avaliar a saúde desse que é um dos sentidos mais importantes do nosso corpo, essencial para o dia a dia”, finaliza.
Sobre o Hospital 9 de Julho: Fundado em 1955, em São Paulo, o Hospital 9 de Julho tornou-se referência em medicina de alta complexidade e tem focado seus investimentos no atendimento a traumas (incluindo médicos especializados em queimados) e nos Centros de Referência: Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional; Rim e Diabetes; Oncologia; Gastroenterologia; Controle de Peso, Cirurgia Metabólica e Bariátrica; Trauma; Infusão, Medicina do Exercício e do Esporte; Reabilitação; Clínica da Mulher e Longevidade.

Com cerca de dois mil colaboradores e quatro mil médicos cadastrados, o complexo hospitalar possui 318 leitos, sendo 78 leitos nas Unidades de Terapia Intensiva, especialistas em procedimentos de alta complexidade, além de um Centro Cirúrgico com capacidade para até 14 cirurgias simultâneas.

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