Até o momento,
campanha atingiu 4,8 milhões de paulistas; campanha será estendida até o dia 3
de junho
A Secretaria de Estado da Saúde
decidiu orientar os municípios paulistas a prorrogarem por mais duas semanas a
campanha de vacinação contra a gripe no Estado de São Paulo. Até 3 de junho, a pasta pretende imunizar 11,8 milhões de
paulistas – o número corresponde à meta de 80% das 14,7 milhões de pessoas que
compõem o público-alvo.
O último balanço da pasta, desta quinta-feira, 21 de
maio, aponta que 47% de adesão do público prioritário da campanha: bebês a
partir dos seis meses e crianças menores de cinco anos de idade, idosos a
partir dos 60 anos, gestantes, puérperas (mulheres que tiveram filhos nos
últimos 45 dias), indígenas, funcionários do sistema prisional e a população
privada de liberdade, além das pessoas diagnosticadas com doenças crônicas e os
profissionais de saúde do Estado.
Até o momento, 4.822.868 pessoas foram
imunizadas contra o vírus Influenza, causador da gripe (veja dados regionais
abaixo).
Agora, a preocupação maior é com os
pais que ainda não levaram as crianças entre seis meses e menos de cinco anos
de idade para vacinar: 33% de cobertura, ou 1.021.460 vacinados.
Entre as gestantes, a cobertura é de
38,4%: 166.483 grávidas foram imunizadas, desde o início da campanha em 4 de
maio.
Os idosos, com 60 anos ou mais, são os que mais
aderiram à campanha, com 80% da meta atingida, ou, 2.425.150 vacinados.
Também foram vacinados 820.245 pacientes
diagnosticados com doença crônica; 45.895 puérperas, até 45 dias após o parto;
320.248 trabalhadores da saúde; 3.645 indígenas e outras 19.742 pessoas
relacionadas ao sistema prisional.
Além de imunizar a população contra a
gripe A H1N1, tipo que se disseminou pelo mundo na pandemia de 2009, a campanha
visa proteger a população de outros dois tipos do vírus influenza: A (H3N2) e
B. A vacina foi produzida pelo Instituto Butantan, unidade ligada à pasta,
através de um processo de transferência de tecnologia.
Outros dois tipos de vacina estão disponíveis, no
período da campanha: a pneumocócica 23-valente, responsável pela prevenção de
doenças como pneumonia, meningite e bacteremia/septicemia (infecção
generalizada do sangue). Ela é destinada especificamente aos idosos
hospitalizados ou residentes em instituições como asilos e casas de repouso, às
pessoas diagnosticadas com doenças crônicas (cardiovasculares, pulmonares,
renais, diabetes mellitus, hepáticas e hemoglobinopatias) e aos imunodeprimidos
(transplantados, com neoplasias e infectados pelo HIV). A outra vacina
disponível imuniza contra difteria e tétano.
“É imprescindível tomar a vacina o quanto antes, pois
somente após 15 dias começa a fazer efeito. Não dá pra esperar o inverno chegar
pra se imunizar, principalmente às gestantes, já que uma única dose, protege
dois seres: a mãe e seu bebê, que só vai precisar ser imunizado novamente,
depois dos seis meses”, alerta Helena Sato, diretora de Imunização da
Secretaria de Estado da Saúde.
Regional
|
Doses
|
Capital
|
1.234.104
|
Grande São Paulo
|
605.093
|
Alto Tietê
|
238.402
|
Araçatuba
|
79.948
|
Araraquara
|
112.231
|
Assis
|
64.538
|
Barretos
|
57.377
|
Bauru
|
218.449
|
Campinas
|
476.609
|
Franca
|
72.587
|
Marília
|
71.215
|
Piracicaba
|
155.858
|
Presidente Prudente
|
106.003
|
Vale do Ribeira
|
41.522
|
Ribeirão Preto
|
161.852
|
Baixada Santista
|
236.114
|
São João da Boa Vista
|
100.111
|
Vale do Paraíba
|
309.376
|
São José do Rio Preto
|
207.430
|
Sorocaba
|
274.049
|
TOTAL
|
4.822.868
|
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