No
mês de maio, a internet comercial no Brasil comemora duas décadas. Foi em 1995
que tivemos acesso aos primeiros provedores WWW, abertos a qualquer cidadão que
pagasse por uma conexão - discada e de 14Kbps ou 28 Kbps. Na época, os
computadores não eram um item de consumo popular, além de as opções de conteúdo
no país serem limitadas: os sites eram tão poucos que era possível listá-los em
um guia de jornal.
Hoje,
o cenário é muito diferente. Podemos contratar servidores com conexão fibra
ótica de até 200Mbs (1 mega é até 35 vezes mais rápido do que 28Kbps),
desenvolvemos nossos próprios blogs e sites, vivemos uma vida inteira nas redes
sociais.
Em
nossas vidas profissionais, a mudança veio para aumentar a produtividade. Os
profissionais do Direito continuam a ter seus Vade Mecum em cima das mesas de
escritório; eles podem, porém, pesquisar a Constituição Federal e ou qualquer
lei por meio de uma pesquisa no Google ou em sites e aplicativos específicos.
Isso
sem contar com a inovação do Processo Judicial Eletrônico (PJe), que foi
implantado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Eliminamos as pilhas de
processos, diminuímos a quantidade de papéis e facilitamos o dia-a-dia de
advogados, promotores e juízes, algo impossível de se pensar sem a
popularização da rede mundial de computadores. Se não fosse a internet, a
Kurier e seus produtos não existiriam (pelo menos não do jeito que são hoje),
facilitando também a vida do advogado.
Com
a rapidez que a tecnologia avança, resta-nos esperar o que vai acontecer nos
próximos anos. Sabemos que, em nosso meio, os especialistas em Direito Digital
serão cada vez mais demandados, já que nossa tende a se virtualizar.
Leandro
Rodriguez Torres - diretor de Pesquisa & Desenvolvimento da Kurier.
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