A
doença também afeta os pets, é importante que o tutor reconheça o mal para
evitar a perda da visão nos dois olhos, alerta veterinária do Pet Center
Marginal/Petz
Um das principais causas de cegueira
em cães é o glaucoma, doença oftalmológica que se caracteriza por uma
neuropatia óptica progressiva com o aumento da pressão intra ocular. Mais comum
em determinadas raças (Cocker Spaniel, Basset Hound, Beagle, Shitzu, Husky
Siberiano e Chow Chow) , mas sendo também resultado de traumatismos,
inflamações e câncer, a doença exige atenção especial do tutor, alerta a médica
veterinária Natalie Rodrigues, especialista em oftalmologia, da rede Pet Center
Marginal/Petz.
Diferentemente do que acontece com os
humanos,o glaucoma costuma ser diagnosticado em estágios avançados no animal,
quando parte da visão já foi perdida. Segundo a veterinária, isso não
significa, no entanto, que a doença não exija cuidados. "Pelo contrário,
como provoca dor intensa, ela deve ser tratada para evitar que o animal sofra e
para monitorar o olho que ainda não tem a doença”, informa
a especialista.
Olhos avermelhados, mais fechados,
pupilas dilatadas e opacidade de córnea são alguns dos sinais mais evidentes e
comuns da doença que podem ser identificados pelo tutor.
A melhor maneira de preveni-la é com
as visitas anuais do cão ao veterinário que consegue identificar o glaucoma em
estágio inicial com o exame de fundo de olho e com o tonômetro - nome do
aparelho que consegue medir a pressão dos olhos dos animais. Feito no próprio
consultório, o teste não dura mais do que 50 segundos.
"Com colírio anestésico
encostamos bem de leve o aparelho na córnea do paciente. Se diagnosticado
precocemente, evitamos algumas das sequelas do glaucoma", avisa.
O olho do animal é formado por um
líquido chamado de humor aquoso que está sempre sendo produzido e eliminado.
Quando, por alguma causa, isso não ocorre, há aumento na pressão interna do
olho, causando danos a uma série de estruturas oculares internas.
Os veterinários classificam o
glaucoma em dois tipos: primário e secundário. O primário é mais
frequente em determinadas raças. Já o secundário acontece quando algo impede a
drenagem desse líquido, como inflamações, traumas oculares e até tumores.
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