Saiba quais os sintomas da doença, como é feito o diagnóstico, as
opções de tratamento e como se prevenir
Entre os cânceres ginecológicos, o câncer de ovário
é o que possui as menores taxas de cura. De acordo com dados do Instituto
Nacional de Câncer (INCA), anualmente são registrados cerca de 6 mil novos
casos da doença.
O Dr. Alexandre Rossi, médico ginecologista e obstetra,
responsável pelo ambulatório de Ginecologia Geral do Hospital e Maternidade
Leonor Mendes de Barros e médico colaborador de Ginecologia da Faculdade de
Medicina da USP, explica que tipo de câncer geralmente tem origem nas
células superficiais do ovário.
"Entre os fatores de risco, estão a idade avançada, a
infertilidade, o histórico familiar, fatores genéticos e a obesidade. Por outro
lado, estudos indicam que o uso de pílulas anticoncepcionais e as gestações
podem ser fatores protetores, reduzindo o risco de desenvolver a doença."
Sintomas do câncer de ovário
Em fase inicial, os tumores no ovário não causam sintomas
específicos, mas quando mais desenvolvidos, provocam dores e inchaços nas
regiões do abdômen, da pelve, costas e pernas, náuseas, problemas intestinais,
perdas de peso e de apetite e cansaço.
Diagnóstico e tratamento
Segundo o Dr. Alexandre, o câncer de ovário é o mais difícil de
ser diagnosticado e, geralmente, costuma ser descoberto em estágios avançados,
o que diminui as chances de cura e eleva as estatísticas referentes aos óbitos
pela doença.
"Ele é detectado através de exames ginecológicos,
solicitados por um médico ginecologista, e o tratamento é feito com cirurgia,
quimioterapia ou com a combinação de ambos. O melhor método será determinado
pelo médico, junto à paciente, levando em consideração vários aspectos do
quadro, como as condições clínicas, o estágio do tumor e pelo fato de ser ou
não recorrente, por exemplo."
Prevenção
O diagnóstico precoce pode ser decisivo para a cura da paciente.
Diante disso, é importante fazer um acompanhamento regular com o médico
ginecologista e manter os exames periódicos em dia.
Alguns hábitos também podem ser incorporados à rotina como forma de prevenção, como a prática de atividades físicas e manter uma alimentação balanceada.
Por este motivo, o especialista
alerta que não se deve deixar de realizar consultas regulares ao médico
ginecologista e informar a ele caso haja algum caso de câncer ginecológico na
família, especialmente em familiares próximos.
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