Com equipes
enxutas e oportunidades pontuais de crescimento, gestores de tecnologia de
empresas onde a área não é atividade fim precisam focar em estratégias para
conter rotatividade
Enquanto, de acordo com análise de especialistas
ouvidos pelo Linkedin, o turnover baixo de um negócio fica em 5%, na área de
tecnologia a rotatividade chega a 15%. Engajar profissionais, em um cenário
onde sobram vagas – até 2025 serão cerca de 800 mil – é um desafio que pode
levar qualquer gestor a um impasse entre entregas e consolidação do time.
A situação é ainda mais desafiadora em empresas
onde a TI não é atividade-fim e atua como uma área de suporte à rotina do
negócio. “Esse gap de mão de obra qualificada já é realidade há muito tempo no
país e um dos motivos que impulsiona os projetos de terceirização de
tecnologia. É aí que entram empresas como a nossa, que têm na TI sua atividade
fim e conseguem criar equipes altamente qualificadas, motivadas por desafios
diários e oportunidades de crescimento que nem sempre uma empresa de outra área
com setor de tecnologia consegue oferecer”, explica o diretor comercial da
Envolti, especializada e soluções de TI sob demanda, Milton Felipe Helfenstein.
Para o executivo, uma das estratégias mais
assertivas para empresas que desejam seguir inovando em sua infraestrutura é a
terceirização da rotina operacional. “Suporte, resolução de problemas,
integrações e realização de projetos de desenvolvimento podem ser concentrados
em parceiros especializados. Enquanto isso, o gestor pode focar em direcionar
seu time para iniciativas mais ligadas à estratégia do negócio, que tendem a
criar uma valorização e engajamento. É o caso, por exemplo, da identificação de
novas oportunidades de aplicação da digitalização, automação e inteligência
artificial”, avalia.
Gastos aumentam – mas foco deve ser levado em
consideração
Os investimentos globais em tecnologia devem,
segundo levantamento da Gartner, crescer 51% em 2022. O alto volume mostra que
o setor segue aquecido, mas é importante entender a fundo o que equipes
internas e parceiros podem extrair de melhor de cada projeto.
“A rotina de manutenção de software não pode ser
ignorada enquanto novos projetos são colocados em prática. Em contrapartida, a
competitividade das empresas está muito ligada à inovação e é fundamental que
haja uma infraestrutura tecnológica para comportar o crescimento do negócio.
Por isso, além de atuar na manutenção da equipe com foco em iniciativas
estratégicas, cabe ao gestor demandar as rotinas diárias para especialistas que
mantenham a operação com total disponibilidade enquanto novas tecnologias são
aplicadas. Investimentos precisam acontecer em duas frentes: tanto na inovação
quanto na preservação da estrutura de TI já existente”, finaliza Milton Felipe.
Envolti
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