É
fundamental que esses profissionais estejam atentos às suas obrigações fiscais
Não é
mais nenhum segredo que hoje em dia ser influenciador digital virou uma
profissão. Atualmente, o número de formadores de opinião não para de crescer e
os seguidores deles também. Percebendo a importância desses profissionais na
vida das pessoas e consumidores, cada vez mais empresas oferecem oportunidades
de firmar parcerias pagas. É preciso, porém, se atentar aos documentos
necessários para que sejam reconhecidos legalmente pelas empresas e pelo
governo.
O processo para
estar amparado pela lei é simples: o influenciador pode ser RPA ou se cadastrar
como MEI. O RPA (Recibo de pagamento de autônomo) é um recibo emitido pela
empresa contratante para documentar o vínculo entre prestador e tomador de
serviço. E, a outra opção é se cadastrar como MEI (Microempreendedor
Individual), que é uma forma de legalizar uma pessoa que quer ser empresário,
desde que ele fature menos de R$81 mil por ano.
"Entre essas
oportunidades, a maior vantagem é de ser MEI. Pelo fato de não precisar pagar o
imposto de renda e pagar muito pouco no INSS. Ou seja, o valor líquido final é
maior do que no RPA. Além disso, sendo MEI não é necessário abrir uma conta de
pessoa jurídica, reduzindo a burocracia em volta do recebimento dos
valores", conta Heber Dionízio, contador responsável da Contabilizei,
escritório responsável pela contabilidade de mais de 5 mil empresas em todo o
Brasil.
A influu,
plataforma que conecta influenciadores digitais a marcas para campanhas de
marketing, surgiu para suprir a demanda criada pela democratização da internet,
desde o seu lançamento, em XX de 2017, dobra de tamanho mês a mês em relação ao
número de influenciadores cadastrados. Tal informação comprova a
profissionalização do mercado e, por isso, disponibiliza um passo a passo de
como o influenciador abre um MEI em seu site
- outra opção é contratar um contador para tal função.
O preço que deve
ser pago para manter uma MEI é de 52,70 por mês e esse valor é pago por boleto
que pode ser emitido no site. Se a renda for acima de R$81 mil, é preciso abrir
uma empresa, com conta PJ e contrato social, passando para o regime do Simples
Nacional ou até Lucro Presumido. "É preciso entender qual a melhor opção
que se encaixa em sua vida profissional. O MEI compensa mais, porém se o seu
lucro estiver ultrapassando o permitido, compensa passar para o Simples, mesmo
pagando um imposto maior", alerta Talita Lombardi, COO da influu.
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