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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Seguro Viagem: conheça as principais reclamações dos viajantes em 2017 e saiba como evitar problemas



“Observe não só as coberturas principais, veja nas entrelinhas”, sugere diretor do Affinity






No próximo mês de março as mudanças implementadas no que tange à cobertura do seguro viagem completam dois anos, contudo, ainda são muitas as dúvidas dos turistas em relação a este produto. Como consequência, surgem problemas quando existe a necessidade de utilização do serviço contratado. Em 2017, até o mês de novembro, a Susep, órgão supervisor e regulador do setor de seguros, segmentos de Seguros Gerais, Previdência Aberta Complementar e Capitalização, registrou 205 reclamações sobre o tema (veja tabela).



José Carlos de Menezes, diretor geral do Affinity, um dos principais players do mercado, alerta para alguns tópicos que devem ser levados em consideração na hora do viajante escolher o melhor plano. “Avalie qual o tipo de cobertura você precisa. Vale a pena pesquisar o valor dos serviços médicos no país de destino para ter uma ideia. Além disso, observe não só as coberturas principais, veja nas entrelinhas”, ressalta Menezes.



De acordo com ele, as vantagens ofertadas podem auxiliar em caso de cancelamento de viagem, assistência jurídica, extravio e atraso de bagagem, medicamentos, assistência odontológica, repatriação, extensão de internação hospitalar e de diárias em hotéis, passagem de ida e volta para um familiar, por exemplo.



“Vale lembrar que alguns países exigem que os turistas contratem um seguro para a viagem. A maior parte deles fica na Europa e é signatária do Tratado de Schengen, que exige que o turista tenha um seguro viagem com cobertura mínima de 30 mil euros”, salienta o executivo. O Tratado citado inclui países como: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Hungria, Itália, Irlanda, Islândia, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Noruega, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Romênia, Suécia e Suíça.



Para finalizar, José Carlos de Menezes orienta o turista a conversar amplamente com o seu agente de viagem ou corretor antes de fechar o seguro. “Comunicação é a chave para que não exista nenhum mal entendido depois. Fale se pretende praticar algum esporte que possa trazer risco, por exemplo, diga qual será seu roteiro, repasse cada detalhe. Um bom diálogo vai resultar na contratação ideal e uma viagem tranquila, sem qualquer dor de cabeça”.



Principais reclamações sobre seguro viagem em 2017


Tipo de Reclamações
Número de Reclamações
Percentual de Reclamações
Atraso no pagamento da indenização
76
31,07%
Negativa de indenização
41
20%
Divergência do valor da indenização
7
3,41%
Outros
81
39,51%
Total
205
100%

Fonte: Sistema de Reclamações da Susep 01/01/2017 a 30/11/2017




Affinity



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