quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Onde o influenciador se enquadra no regime tributário?



É fundamental que esses profissionais estejam atentos às suas obrigações fiscais


 Não é mais nenhum segredo que hoje em dia ser influenciador digital virou uma profissão. Atualmente, o número de formadores de opinião não para de crescer e os seguidores deles também. Percebendo a importância desses profissionais na vida das pessoas e consumidores, cada vez mais empresas oferecem oportunidades de firmar parcerias pagas. É preciso, porém, se atentar aos documentos necessários para que sejam reconhecidos legalmente pelas empresas e pelo governo.

O processo para estar amparado pela lei é simples: o influenciador pode ser RPA ou se cadastrar como MEI. O RPA (Recibo de pagamento de autônomo) é um recibo emitido pela empresa contratante para documentar o vínculo entre prestador e tomador de serviço. E, a outra opção é se cadastrar como MEI (Microempreendedor Individual), que é uma forma de legalizar uma pessoa que quer ser empresário, desde que ele fature menos de R$81 mil por ano.
"Entre essas oportunidades, a maior vantagem é de ser MEI. Pelo fato de não precisar pagar o imposto de renda e pagar muito pouco no INSS. Ou seja, o valor líquido final é maior do que no RPA. Além disso, sendo MEI não é necessário abrir uma conta de pessoa jurídica, reduzindo a burocracia em volta do recebimento dos valores", conta Heber Dionízio, contador responsável da Contabilizei, escritório responsável pela contabilidade de mais de 5 mil empresas em todo o Brasil.

A influu, plataforma que conecta influenciadores digitais a marcas para campanhas de marketing, surgiu para suprir a demanda criada pela democratização da internet, desde o seu lançamento, em XX de 2017, dobra de tamanho mês a mês em relação ao número de influenciadores cadastrados. Tal informação comprova a profissionalização do mercado e, por isso, disponibiliza um passo a passo de como o influenciador abre um MEI em seu site - outra opção é contratar um contador para tal função.

O preço que deve ser pago para manter uma MEI é de 52,70 por mês e esse valor é pago por boleto que pode ser emitido no site. Se a renda for acima de R$81 mil, é preciso abrir uma empresa, com conta PJ e contrato social, passando para o regime do Simples Nacional ou até Lucro Presumido. "É preciso entender qual a melhor opção que se encaixa em sua vida profissional. O MEI compensa mais, porém se o seu lucro estiver ultrapassando o permitido, compensa passar para o Simples, mesmo pagando um imposto maior", alerta Talita Lombardi, COO da influu.



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