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Uma
castanha-do-brasil por dia oferece inúmeros benefícios à saúde, incluindo o
combate ao Alzheimer e às doenças arteriais crônicas, além de ser aliada de
quem quer emagrecer
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Cultivado na
Amazônia, o fruto também ajuda a manter a maior floresta tropical do
mundo em pé, e ainda gera negócios sustentáveis para as comunidades
Fruto
de uma grande castanheira, árvore nativa da Floresta Amazônica, a
castanha-do-brasil, do Pará ou da Amazônia é uma grande aliada para uma vida
saudável. Um estudo comprova que o consumo diário de selênio – presente em
altas concentrações do fruto – é capaz de melhorar o desempenho de idosos em
testes cognitivos. A descoberta da pesquisadora Bárbara Cardoso, da USP
(Universidade de São Paulo), lhe rendeu o 1º lugar na categoria mestre e doutor
no 18º Prêmio Jovem Cientista.
A
pesquisa, que está movimentando a indústria farmacêutica em testes nos
laboratórios da Universidade de Melbourne, na Austrália, aponta apenas um dos
benefícios do fruto. Nutricionistas, nutrólogos e médicos do Esporte costumam
indicar o consumo de uma castanha por dia para ajudar no emagrecimento. Outro
ganho com a castanha-do-pará é a redução em até 60% do risco relativo de
desenvolver doença arterial crônica, quando consumida pelo menos cinco vezes
por semana.
Cultivada
no Amazonas desde a década de 1960, a produção da castanha representa uma das
formas de substituir o desmatamento da pecuária por plantios intensivos da
castanheira. Além do fruto, a castanheira fornece insumos para a indústria de
cosméticos.
O
desenvolvimento desta, e de outras matrizes econômicas, faz parte de um dos
pleitos do CIEAM (Centro da Indústria do Estado do Amazonas). A entidade quer
abrir os olhos do governo e da sociedade para que não haja mais a dependência
de uma única fonte econômica, como é o caso do modelo da Zona Franca de Manaus
hoje, e como foi há quase um século, com o Ciclo da Borracha, responsável por
45% do PIB do Brasil por três décadas e que, ao quebrar, destruiu a economia do
Amazonas. “Aprender com os erros do passado é afastar uma possível crise. Além
de suas propriedades que auxiliam na manutenção da saúde, a castanha-do-pará é
uma importante aliada no desenvolvimento econômico sustentável da região”,
comenta Wilson Périco, presidente do CIEAM.
A
castanha-do-brasil é uma amostra perfeita do potencial da maior floresta
tropical do mundo, fruto de alto valor proteico, parte da alimentação milenar
dos indígenas e do povo da Amazônia. Além de promover a saúde, movimenta
negócios para as comunidades e, o melhor, mantém a tão valiosa região em pé.
“As
castanheiras são ótimos exemplos das infinitas possibilidades de negócios que a
flora amazônica oferece. Com tantos problemas enfrentados no PIM (Polo
Industrial de Manaus), é mais do que necessário pensar em novas matrizes
econômicas, novas fontes de renda, aproveitando a vocação da nossa região, tão
rica em recursos naturais, tudo de forma sustentável”, afirma Périco.
Sobre
o CIEAM
O
CIEAM (Centro da Indústria do Estado do Amazonas), constituído há 36 anos, tem
como principal atribuição atuar de forma técnica e política em defesa de suas
empresas associadas e dos princípios da economia baseada na livre iniciativa. Com
sua longa experiência, o CIEAM está preparado para assistir as empresas
associadas que estão iniciando suas atividades, e as que se encontram em fase
de expansão e diversificação de seus mercados. Priorizando a competitividade da
Zona Franca de Manaus, seus principais pleitos são o aproveitamento dos
recursos recolhidos pelas indústrias para o desenvolvimento da Amazônia
Ocidental, como previsto em lei, a criação de novas matrizes econômicas, para
que a região não dependa exclusivamente do modelo Zona Franca, e a união entre
indústria e academia para a formação de pesquisadores com foco em inovação. O
Polo Industrial de Manaus arrecada cerca de R$ 20 bilhões por ano em impostos e
contribuições
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